Centro de Estudos Estratégicos discute bens sensíveis e produtos de defesa

Na tarde do dia 9 de junho, o Centro de Estudos Estratégicos (CEEEx), subordinado à 3ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, promoveu workshop com o tema "Regimes internacionais relativos a bens sensíveis e produtos de defesa: limitações e oportunidades", a fim de debater em que medida a adesão do Brasil aos tratados de controle de armamentos, convencionais ou não, traz benefícios – ou restrições – para a aquisição de material de emprego militar.

A cada ano, os gastos mundiais com defesa, assim como o incremento de novas tecnologias agregadas ao desenvolvimento de material de emprego militar têm se intensificado. Segundo dados do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), houve um incremento de 2,6% nos gastos militares globais de 2019 a 2020.

Os cinco países que mais investiram nessa área, em 2020, foram os Estados Unidos, a China, a Índia, a Rússia e o Reino Unido, que juntos responderam por 62% dos gastos militares globais. Dentro desse contexto e com base na economia de Defesa, o evento propiciou um espaço para a troca de ideias entre expositores e participantes a respeito das limitações e das oportunidades relativas à aquisição de produtos de defesa frente aos regimes internacionais que se vinculam à segurança internacional e à defesa nacional.

Além dos membros do CEEEx e convidados, participaram como expositores: o Chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis (DDS) do Ministério de Relações Exteriores, diplomata Claudio Medeiros Leopoldino e o Coordenador-Geral de Bens Sensíveis do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCIT) e médico, Dr. Sérgio Antônio Frazão Araújo. Contribuíram como interlocutores convidados a pesquisadora do CEEEx, Pós-Doutora em Ciências Militares (ECEME), Fernanda das Graças Corrêa, e o ex-pesquisador do CEEEx e professor da Escola Superior de Guerra, Doutor em Relações Internacionais (USP) Peterson Ferreira da Silva.

Seguindo o protocolo de medidas de prevenção à covid-19, o evento foi restrito a um pequeno público.


Fonte: 3ª Subchefia do Estado-Maior do Exército

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