IAI – Nas Cores Verde e Amarelo

Nelson Düring
editor-chefe DefesaNet

A empresa  aeroespacial e de defesa Israel Aerospace Industries, mais conhecida pela sigla IAI, tem estabelecido parcerias com várias empresas no Brasil além de uma presença direta.Sua presença 

A presença mais visível da IAI no Brasil é a operação do Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) Heron pela Polícia Federal Brasileira, dentro do Programa SISVANT daquela organização.

No início de 2014 a Marinha do Brasil testou o Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) Heron em um estudo para possibilidade de integração destes sistemas no Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz).


Neste ano antes da LAAD assumiu a vice-presidência da IAI do Brasil, Miki Bar, que tem como CEO o brasileiro Henrique Gomes. Miki que era assessor especial do CEO do Grupo IAI assume com a missão de consolidar e expandir a presença no Brasil.

Sua visão de Brasil supera as atuais dificuldades econômicas do país. "Não estamos olhando para o curto prazo mas sim para o futuro", declarou Miki. E mais assertivo no futuro positivo do Brasil e da IAI no país afirmou: "Nós desejamos ser parte da indústria de defesa local".

Para isto duas ações foram tomadas:

1ª – Participação acionária na IACIT, e,

2ª – Participação na AVIONICS

As duas participações já têm obtém resultados positivos. Com a a IACIT alé
m de expandir os produtos da empresa estabeleceu centro de manutenção dos radares da IAI-ELTA usados nos AF-1M e C-295 Amazonas e P3AM Orion. Assim como lançou a base do Radara OTH (Over the Horizon), em localizade próxima à cidade de Rio Grande /RS.

O Radar OTH usando uma combinação de freqüências permite acompanhar a curvatura da Terra garantindo uma cobertura radárica várias vezes superior aos demais padrões.

E om a AVIONICS lançou um plano de nacionalização do SARP HERON, agora batizado de Caçador.

 
Porém a confiança de Miki e do CEO Henrique Gomes está no projeto KC-X2. A alteração de dois B-767ER para a função REVO e transporte estratégico de grande alcance.A FAB já selecionou a IAI, porém o projeto tem sido adiado pela falta de recursos.
 
Mostrando a longa presença no Brasil Miki relembra que a IAI transferiu tecnologia e contratou a então VEM (VARIG Engenharia e Manutenção, hoje TAP E&M, para realizar a transfromação de aeronaves de passageiros B-767 em cargueiros. Várias aeronaves, para clientes internaionais, foram modificadas nas instalações da VEM.
 
Assim o frase de Miki de almejar a ser parte da indústria de Defesa Nacional já é uma realidade.

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