Forças Especiais do Exército realizam levantamento estratégico entre Pará e Roraima

CCOMSEx

De Clevelândia do Norte, no Oiapoque, até Tiriós, no Pará, está toda a área de responsabilidade da Força-Tarefa Oiapoque na Operação Ágata 4. Na região do 1º Pelotão Especial de Fronteira, em Tiriós, os militares do Exército Brasileiro ali destacados durante a Operação Ágata 4 já percorreram 96 km de patrulhas terrestres, 246 km de patrulhas fluviais e 2.800 km de patrulhas aeromóveis. Nos caminhos percorridos, visitaram 27 aldeias indígenas.

No total, foram cadastrados cerca de 800 índios e emitidos quase 400 documentos, aumentando ainda mais a parceria e atuação da Polícia Técnica e da Funai com o Exército.

Outro diferencial desta Força-Tarefa é a presença de militares da 3ª Companhia de Forças Especiais, que completou 4.800 km de patrulhas aeromóveis e 460 km de patrulhas fluviais, onde atuou coibindo, principalmente, garimpos ilegais e tráficos de animais silvestres, práticas mais comuns na região.

Também foram levantadas informações sobre pistas de pousos nas aldeias indígenas. Além da vigilância, a 3ª Companhia de Forças Especiais atuou no reconhecimento e coleta de dados para um levantamento estratégico da região.

Mais uma vez, a presença de “soldados-índios” contribui no trabalho realizado pelo Exército na região Amazônica, principalmente junto à comunidade e no patrulhamento da região. E a entrada deles na Instituição melhora não apenas a qualidade de vida, como também o nível sócio-econômico, e ainda cria laços cívicos entre as diferentes culturas que co-habitam na mesma área.

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