1º BAvEx na Operação Flecha de Fogo

O 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx) realizou, entre os dias 29 e 31 de maio, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro, a Operação Flecha de Fogo, um exercício de tiro de metralhadora .50 axial, em que foram empregados os meios da organização militar, a fim de adestrar a tropa e padronizar procedimentos.

A operação teve por objetivo retomar e padronizar o tiro axial de metralhadora .50 das aeronaves Fennec. O local escolhido para a atividade, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), possui um vasto campo de instrução e todo o apoio necessário para realizar esse tipo de exercício de tiro.

Durante esses dias, foram disparadas aproximadamente cinco mil munições de calibre .50 das aeronaves empregadas, e todo o efetivo de pilotos de combate da Esquadrilha de Reconhecimento e Ataque passaram pela oficina de tiro. Além do tiro diurno, também foi realizado, pelos instrutores de voo, o tiro noturno com o óculos de visão noturna. Dentre as aeronaves utilizadas, uma foi o Fennec AvEx, totalmente modernizada e já certificada para o tiro axial.

A atividade revestiu-se de grande importância, tendo em vista que a última oportunidade que o Batalhão realizou o tiro de aeronave foi em agosto de 2014, no Rio Grande do Sul. A realização de um exercício ímpar como esse demonstra a busca cada vez maior pela operacionalidade da Aviação do Exército e capacitação de seus recursos humanos.

Em Taubaté, ministro Jungmann conhece Comando de Aviação do Exército (CAVEX)¹

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta terça-feira (30), que o Comando de Aviação do Exército (CAVEX) é um dos grandes centros de excelência militar do país. Jungmann conheceu oficinas de montagem de helicópteros e conferiu de perto o trabalho desenvolvido pelos integrantes da aviação da Força Terrestre.

Mais cedo, após formatura da tropa no hangar do 2º Batalhão de Aviação do Exército, num discurso emocionado, o ministro disse que em recente viagem à Europa, em contato com moradores de um povoado nas imediações de Montese, na Itália, tomou conhecimento da importância que os militares brasileiros representam para aquela nação. “Uma senhora me abordou e disse que agradecia ao Brasil porque os militares na Segunda Guerra teriam salvado vidas. As vidas de seus familiares. Isso me deixou emocionado”, contou.

Jungmann explicou à tropa que o governo vem se empenhando no sentido de assegurar melhorias para a carreira. O ministro explicou que uma das medidas no âmbito do Ministério da Defesa é o plano habitacional nos moldes do Minha Casa, Minha Vida. Ele assinalou também que no ano passado conseguiu reajustar os valores de despesas médicas.

O comandante do CAVEX, general Luciano Guilherme Cabral Pinheiro, também em discurso, contou um pouco da história da aviação do Exército. Segundo ele, “recriada em 1986, a Aviação do Exército carrega consigo a herança, a tradição e o espírito da Aviação Militar de 1919 e do tenente Ricardo Kirk, nosso patrono”.

E continuou: “Extinta em 1941, para a criação do então Ministério da Aeronáutica, a aviação da Força Terrestre retornou ainda mais forte e, para isso, contou com o concurso das Forças co-irmãs, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira, na formação do pessoal, bem como na orientação técnica inicial referente às nuances das lidas aeronáuticas. Seremos eternamente gratos.”

Visita ao CAVEX

Encerrada a formatura, o ministro percorreu as oficinas da organização militar. Acompanhado do chefe do Estado-Maior do Exército (EME), general Fernando Azevedo Silva, do comandante Militar do Sudeste (CMSE), general João Camilo Pires de Campos, do assessor parlamentar, general Marco Rosa, do assessor militar, brigadeiro João Tadeu Fiorentini, e demais assessores, Jungmann conheceu oficinas onde aeronaves são recuperadas e concluiu com um sobrevoo noturno sobre a cidade de Taubaté.

“Isso aqui significa a qualificação pessoal. Geração de emprego e renda para toda a região. E impulsiona a economia com o trabalho de manutenção de aeronaves. São pelo menos 90 helicópteros. Aqui você tem um pólo estratégico em termo de aviação do Exército”, disse o ministro numa rápida conversa com jornalistas que acompanhavam a visita oficial ao CAVEX.

Durante o percurso, Jungmann conheceu oficina de pintura, setor de recuperação das hastes das aeronaves e terminou no simulador de voos.

 Fundação Ezute

Antes de seguir para Taubaté, o ministro esteve na sede da Fundação Ezute. Durante a estada no local, Jungmann tomou conhecimento da série de atividades desenvolvidas no âmbito militar e que tem a aplicação dual, ou seja, podem ser empregadas também no meio civil.

Coube ao presidente da fundação, Eduardo Marson, elencar os diversos projetos tocados em parceria com as Forças Armadas e aqueles no âmbito do Ministério da Defesa.

¹Por Roberto Cordeiro / MD

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