1ª BdAAAAe – Defesa Antiaérea da reunião da cúpula dos BRICS

A fim de cumprir a determinação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) de realizar a Defesa Antiaérea da reunião dos Chefes de Estado, da Cúpula dos BRICS, no período de 12 a 14 de novembro de 2019, foram adjudicadas Organizações Militares pertencentes ao sistema de defesa aeroespacial brasileiro (SISDABRA).

 

O 11º  Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), unidade integrante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (BdAAAAe), participou da segurança da reunião de cúpula dos BRICS, com a presença dos Chefes de Estado do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Brasília-DF.

A reunião de líderes desses cinco importantes países emergentes contou com um dispositivo especial de defesa antiaérea, contribuindo com o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) na interdição do espaço aéreo da região central da Capital Federal.

As Organizações Militares do Exército Brasileiro, integrantes da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (BdAAAAe), que participaram foram:

 

11º  Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe);

– 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (Sete Lagoas-MG);

– 1º Grupo de Artilharia Antiaérea (Rio de Janeiro-RJ), e,

–  Batalhão de Manutenção de Suprimento de Artilharia Antiaérea (Osasco-SP).

 

A Força Aérea Brasileira também participou da defesa, com o 3º Grupo de Defesa Antiaérea (Anápolis-GO), pertencente a 1ª Brigada de Defesa Antiaérea da FAB.

Todas as Unidades do Exército irão compor uma defesa integrada a fim de realizar a Defesa Antiaérea da Capital Federal, empregando cerca de 240 militares.

 

A Defesa será composta por Unidades de Tiro, empregando dois tipos de armamentos: O míssil antiaéreo SAAB RBS 70 e o míssil antiaéreo IGLA S.

O míssil RBS 70, de origem sueca, é um dos armamentos antiaéreos mais modernos da atualidade e tem a capacidade de engajar aeronaves de alta performance. Já o míssil IGLA S, de fabricação russa, possui um guiamento de atração passiva por infravermelho.

(Nota DefesaNet – o Exército liberou imagens da área da Esplanada dos Ministérios, com o RBS 70. Sistema mais habilitado para emprego em áreas urbanas.)

 

Para a detecção das aeronaves hostis, além do sistema de radares da Força Aérea, que vasculham a totalidade do espaço aéreo brasileiro, serão empregados radares de baixa altura SABER M60. O Radar SABER possui a capacidade de detectar alvos a baixa altura a um raio até 60 quilômetros e complementará a cobertura radar, promovendo a Defesa Antiaérea uma excelente proteção do espaço aéreo do Distrito Federal.

 

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