Novos Paradigamas – A Guerra Cibernética

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Da patrulha para o ataque

Há apenas dez anos, os veículos aéreos não tripulados (UAV, na sigla em inglês) deixaram de ser utilizados somente para patrulha aérea e começaram a ser colocados em ação também para ataques. Sobretudo no Paquistão, os Estados Unidos multiplicaram o uso de UAVs. Entre 2004 e 2007, foram nove ataques; em 2010, 118. As estimativas do número de mortos variam entre 600 e mil.


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Invisível

O X-47B é um sistema de armamento robótico desenvolvido para realizar operações completamente autônomas. É capaz de transportar uma carga de bombas e mísseis de até duas toneladas. Trata-se de uma aeronave stealth – controlada por computador e praticamente impossível de ser detectada por radar.


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Guerra por controle remoto

O grande aumento da capacidade dos chips de computadores aliado à tecnologia avançada de câmeras e sensores tornou possível o que há pouco não passava de um sonho: conduzir uma guerra sem risco para os próprios soldados.


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Corrida armamentista

Uma corrida armamentista atrás de veículos aéreos não tripulados (UAV, na sigla em inglês) foi instituída mundo afora. Mais de 50 países já compraram ou desenvolveram aeronaves de patrulha – entre eles Israel, Alemanha, China, Rússia e Irã. Muitos trabalham também em versões armadas.

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Sem tripulação, mas com bombas

As vantagens de custo frente a caças convencionais são sedutoras: um veículo aéreo não tripulado norte-americano do tipo Reaper MQ 9 custa 10 milhões de dólares, mas pode ser armado com 14 mísseis Hellfire. Em comparação, um único caça F-22 custa cerca de 150 milhões de dólares.


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Guerra automatizada

A reação cada vez mais rápida em conflitos leva a uma maior automatização, que também pode provocar desastres. Em 3 de julho de 1988, por exemplo, o sistema de defesa aérea Aegis – totalmente automatizado – a bordo do cruzador norte-americano Vincennes identificou um avião de passageiros iraniano como uma aeronave de combate inimiga. O Airbus foi derrubado imediatamente, matando 290 passageiros.

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Novas estratégias

Os Estados Unidos apresentaram em julho uma nova estratégia de ciberdefesa. Somente em março de 2011, 24 mil documentos secretos norte-americanos foram roubados do Péntagono em um ataque de hackers. O Pentágono acredita que um governo estrangeiro esteja por trás da invasão.


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Novas infraestruturas

Em 2014, os militares norte-americanos pretendem investir 12 bilhões de dólares em Segurança de Tecnologia da Informação, o que representa um aumento de 50% em relação a 2009.

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Arma cibernética

Em 2010, o worm Stuxnet demonstrou como as armas cibernéticas podem ser utilizadas de maneira eficaz e precisa. O programa autorreplicante, semelhante a um vírus, obteve sucesso ao sabotar uma usina de enriquecimento de urânio em Natanz, no Irã. Entretanto, os mesmos dispositivos de controle que foram manipulados pelo worm ainda são encontrados em diversas indústrias.

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Falha no sistema

Em 2007, ficou claro o quão perigosas podem ser armas de precisão. Um canhão de defesa aérea do fabricante Oerlikon, pertencente ao grupo alemão Rheinmetall, ficou fora de controle na África do Sul e disparou ao seu redor. Nove soldados morreram e 14 ficaram gravemente feridos. Uma falha de software é apontada como a causa do problema.


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Ciberataque militar

Um grupo de 15 juristas de 12 países está trabalhando em um Manual de Direito Internacional para Aplicação na Guerra Cibernética. Especialistas defendem a tese de que meios militares convencionais podem ser utilizados para responder a ataques cibernéticos.

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