SGDC – Seleção do satélite passa para final de agosto


 

Nota DefesaNet

Não se sabe se o atraso está relacionado ao acompanhamento do processo de aquisição do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDCE), como foi levantado por Luiz Queiroz do Capital Digital

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Uma das gemas da caroa do Governo Federal, o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), depende do satélite a ser adquirido e gerenciado pela empresa VISIONA, uma sociedade entre a EMBRAER e a TELEBRAS. 

Três empresas foram anunciadas como short-listed para o fornecimento do satélite, no dia 03 de Maio, e a seleção para Julho de 2013:

1- – Mitsubishi Electric Corporation – MELCO (Japão);
2 –  Space Systems Loral (Estados Unidos – Canadá), e,
3 – Thales Alenia Space (França-Itália);

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Teletime

Foi adiada mais uma vez a seleção da empresa que fornecerá a tecnologia do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDCE) brasileiro. A escolha da empresa que construirá e lançará o satélite ficou para o final de agosto, segundo fontes que acompanham o processo. Originalmente, a seleção deveria ter acontecido no primeiro semestre, depois passou para julho e agora sofre novo adiamento. Seguem no páreo as três pré-selecionadas: Mitsubishi, Loral e Thales.

A finalista será selecionada pela Visiona, joint-venture entre Telebras e Embraer controlada pela segunda. Segundo fontes ouvidas por este noticiário, o novo atraso se deve a um cuidado adicional por parte do governo em relação à questão da segurança, sobretudo depois das notícias sobre espionagem norte-americana nas comunicações brasileiras.

Com esse novo atraso, contudo, fica ainda mais improvável a hipótese de lançamento em 2015. No projeto original, o satélite deveria subir e entrar em operação em 2014, mas com a dificuldade de contratação e com o alongado prazo para construção e lançamento (entre 24 e 30 meses), mais o período para finalização dos contratos, a hipótese otimista passa a ser de um lançamento no final de 2015. Outro satélite estava programado para 2016, mas ainda não se sabe se esse cronograma sofrerá atraso ou se será possível, agora, ganhar tempo na segunda parte do projeto.

O satélite geoestacionário brasileiro servirá para uso das comunicações da Defesa (banda X) e da Telebras (banda Ka). O que está planejado é um satélite médio (cerca de 3 toneladas), com 15 anos de vida útil e cerca de 200 Gbps de capacidade de comunicação de dados.

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