PMESP Vai à Luta pela Guerra da Comunicação

Nota DefesaNet

A resposta a uma nota do Portal Metrópoles, “Foragido, ex-PM expulso por envolvimento em sequestro é preso”, publicado no dia, 06JUL2025, mostra um novo posicionamento inédito de um órgão de segurança pública brasileira.

A nota publicada pelo Metrópoles às 13:49 teve uma dura resposta da Comunicação Social da PMESP às 18:31. Ou seja, menos de 6 horas a produção de vídeo, texto e colocar no site e nas mídias socias da PMESP.

A PMESP lutando pelas mentes dos cidadãos de uma forma afirmativa. Uma nova batalha além de enfrentar a criminalidade.

O Editor


NOTA DE REPÚDIO

COMUNICAÇÃO SOCIAL PMESP

O 1º Batalhão de Polícia de Choque Tobias de Aguiar – Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) – vem a público manifestar repúdio à forma inverídica e sensacionalista como foi veiculada a reportagem que associa o nome desta Unidade a um indivíduo preso recentemente por diversos crimes, incluindo extorsão mediante sequestro.

Esclarecemos que o indivíduo em questão jamais fez jus a qualquer distinção ou reconhecimento por parte da ROTA. Seu breve período de passagem por esta Unidade ocorreu por poucos meses há mais de duas décadas atrás, sem que tivesse conquistado o Braçal de ROTA, símbolo de confiança, honra e comprometimento com os valores que norteiam esta tropa de elite da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Reforçamos que não compactuamos com desvios de conduta e repudiamos qualquer tentativa de macular a imagem da ROTA, que, ao longo de décadas, tem pautado sua atuação na legalidade, disciplina, profissionalismo e dedicação irrestrita à sociedade paulista.

Por fim, reiteramos nosso compromisso com a verdade, a justiça e a defesa da honra institucional, e esperamos que os veículos de imprensa tratem com responsabilidade os fatos, evitando vinculações indevidas e prejudiciais à reputação de instituições sérias e comprometidas com o bem comum.

COMUNICAÇÃO SOCIAL PMESP

Foragido, ex-PM expulso por envolvimento em sequestro é preso

Condenado a 23 anos de prisão em regime fechado, ex-policial militar foi expulso da PM em 2000, após envolvimento em crimes

Alfredo Henrique
Metrópoles
06/08/2025 13:49, atualizado 06/08/2025 19:56

Ex-policial militar expulso da tropa por envolvimento em uma extorsão mediante sequestro, além de ter sido condenado por roubos, Ricardo Silveira Martin, de 52 anos, foi preso, na manhã desta quarta-feira (6/8), no Jardim Guapira, zona norte da capital paulista.

Ele estava foragido da Justiça desde 2023, período a partir do qual foi monitorado pela inteligência da Polícia Militar.

No momento da prisão, o ex-PM estava em um Jeep Compass, estacionado na Rua Antonieta Altenfelder, quando foi abordado por policiais militares do 43ºBatalhão Metropolitano, por volta das 11h30

O PM chegou a fazer um estágio na Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), mas, segundo a PM, foi reprovado

Consta em registros oficiais que ele ingressou na PM em 1992, mesma década em que tentou integrar a Rota, de onde foi expulso em 2000. O Metrópoles apurou que, contra o ex-policial, havia atualmente cinco mandados de prisão em aberto.

O ex-policial militar já foi condenado por uso de documento falso e, também, processado e condenado quatro vezes por outros crimes — como ele mesmo já afirmou em depoimentos ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

PM condenado a 23 anos

Ainda em depoimento, o policial afirmou que foi condenado a 23 anos de prisão, em regime fechado, resultantes do envolvimento em assaltos e da extorsão mediante sequestro que culminou em sua expulsão da Rota.

Ele ficou atrás das grades por oito anos. Depois desse período, migrou para o regime semiaberto, por meio do qual foi beneficiado com uma saída temporária de Natal, em 2017, não retornando ao sistema carcerário, como consta em registros da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

A folha de antecedentes criminais do ex-policial mostra que ele foi condenado, definitivamente, duas vezes por roubo, uma por extorsão mediante sequestro e uma por formação de quadrilha.

Quando foi flagrado usando um documento falso — em 20 de junho de 2018, na zona norte da capital paulista — ele também estava foragido, ocasião na qual o Ministério Público de São Paulo (MPSP) o classificou como portador de “péssimos antecedentes”.

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