Polícia Militar do Estado de São Paulo. 190 anos servindo e protegendo

Cel PMESP R1 Flávio César Montebello FABRI

 
Os 130 de 1831 perpetuaram-se e os homens do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar continuam ainda hoje a zelar pela segurança de São Paulo. Eram 100 homens de infantaria e 30 de cavalaria, há 190 anos atrás (15 de dezembro de 1831), que atenderam ao chamado de servir ao povo paulista.

Hoje, mais de 80 mil homens e mulheres, de farda cinza bandeirante, estão na ruas do Estado de São Paulo, respondendo a mais de 2.400 chamadas do telefone 190… por hora! Somente em outubro deste ano, este número de telefone recebeu 1.741.052 chamadas.

Os ancestrais daqueles que hoje compõe o 2º Batalhão de Polícia de Choque estiveram com a Força Expedicionária Brasileira nos campos da Itália. Inspiraram gerações de Policiais Militares paulistas que, com a boina azul da ONU, fizeram a diferença nos mais remotos cantos do mundo, trazendo (e reconstruindo) a paz e esperança.

É uma Instituição cujos integrantes já saltaram de pára-quedas na Amazônia. Em 1952! Cujos homens, sem temer pela própria vida, esforçaram-se de forma sobre-humana para salvar outras, em incêndios como do Edifício Joelma.

Os homens e mulheres da Polícia Militar, hoje, se fazem presentes nas viaturas policiais e do Corpo de Bombeiros, em embarcações, em aeronaves, em motocicletas e a pé. Se fazem presentes e fazem a diferença.

É uma missão difícil! Entre 2013 a 2020, 470 policiais militares foram mortos (somando-se os policiais militares de serviço, de folga e veteranos). Muitos, única e exclusivamente pela condição funcional deles. Uma das raras profissões onde há o juramento de servir ao semelhante, de arriscar-se por quem não se conhece, mesmo pagando o tributo máximo. Sangue e suor pela população de São Paulo.

Lealdade e Constância! Esse é o lema da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

190 anos, onde estes profissionais se mantêm leais aos seus valores institucionais e constantes na vida do cidadão paulista.
 

 Nota DefesaNet

O Cel FABRI é tradicional colaborador de DefesaNet. Integrante da discreta, porém de relevante importância, a Divisão PM Vítima.

A resposta institucional quando o policial militar se torna vítima
A Corregedoria PM e “aqueles que jamais esquecem”, os integrantes da Divisão PM Vítima, garantirão a resposta legal quando um policial militar que se tornou vítima assim necessitar.

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter