Penúltimo CONTBRAS no Haiti apresenta os resultados

O relatório final com as principais missões e desafios do penúltimo Contingente Brasileiro (CONTBRAS) na Missão das Nações Unidas pela Estabilização do Haiti (MINUSTAH) foi apresentado no Comando de Operações Terrestres, com a presença do Subcomandante de Operações Terrestres, General de Divisão Júlio Cesar de Arruda, e do 3º Subchefe do Comando de Operações Terrestres, General de Brigada Anisio David de Oliveira Junior.

As apresentações foram conduzidas pelo Comandante do 25º contingente do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT 25), Coronel Roberto Gondim Eickhoff, e pelo Comandante da Companhia de Engenharia de Força de Paz no Haiti (BRAENGCOY 25) no 25º contingente, Tenente-Coronel Alerrandro Leal Farias.

O período de atuação do 25º CONTBRAS, entre dezembro de 2016 e junho de 2017, foi marcado pelas eleições no país caribenho. O BRABAT 25, com 950 militares, contribuiu com a segurança para a realização das votações, fundamentais para garantir a estabilidade.

No encerramento da missão do BRABAT 25, a Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas e Chefe da MINUSTAH, Sandra Honoré, afirmou que o Batalhão desempenhou um papel crítico, ao preparar um caminho para a uma implementação bem-sucedida da retirada progressiva do componente militar. Ela acrescentou que as tropas demonstraram flexibilidade e permitiram a abertura do processo da transferência da segurança para a Polícia Nacional Haitiana.

Já a BRAENGCOY, com efetivo de 120 militares, atuou inicialmente em atividades de recuperação necessárias após a passagem do Furacão Matthew, como a desobstrução de vias e a retirada de árvores. A Companhia de Engenharia também já integrou o esforço de desmobilização do componente militar da MINUSTAH.

A missão será encerrada no dia 15 de outubro, mas a maior parte das tropas militares já retornou a seus países de origem. O último contingente brasileiro no Haiti é o 26º, atualmente em atividade.

O Tenente-Coronel Alerrandro destacou, como outras ações importantes da Engenharia nesse período, um trabalho de varredura em busca de artefatos explosivos num antigo campo de provas do Exército Haitiano, utilizado antes da extinção das Forças Armadas no país.

A Companhia ainda apoiou a população durante os alagamentos provocados pelas fortes chuvas em Porto Príncipe, Capital haitiana, e num grande incêndio no Mercado Venezuela, na mesma cidade. “Eu diria que para o efetivo foi muito gratificante, porque é da natureza do soldado brasileiro buscar o apoio direto para o haitiano”, completou.

Fotos: COTer, BRABAT e BRAENGCOY

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