Comentário Gelio Fregapani – Sete constatações e assuntos de Guerra

Assuntos: Sete constatações e assuntos de Guerra

Constatações

1 – Sob o argumento de “controlar a inflação”, o Banco Central tem aplicado a política de redução da base monetária, diminuindo o volume de moeda em circulação. Na prática, tal instrumento tem fracassado. O que cria desenvolvimento é o financiamento de obras de infraestrutura e o incentivo a empreendimentos que tragam progresso.

2 – A proposta de reforma da Previdência é importante bem como o combate à corrupção, mas são insuficientes para resolver as contas fiscais. Também não adianta vender as Estatais para equilibrar momentaneamente o déficit. Será necessário resolver o problema dos juros da dívida .

3 – É indispensável mudar o código penal, especificamente o ECA. No atentado de Suzano um dos assassinos era “dimenor’, se tivesse sobrevivido, só ficaria preso um ano, não importa quantos colegas tivesse matado.  Impressiona a mobilização da esquerda para manter esse estatuto. Agora quando se debate um crime hediondo, cometido por menor, a tese da esquerda é sempre: “a lei não pode nem deve ser mudada sob o efeito da emoção”. A emoção é usada para desarmar as pessoas de bem, que poderiam ter reagido.

4 – Os acidentes dos aviões da Boeing colocam mais uma dúvida na vantagem, para o País, da associação daquela empresa com a Embraer.

5 – É maravilhoso temos nos livrado dos governos anteriores, ineptos, ladrões e entreguistas, mas devemos controlar o entusiasmo em relação a aproximação com os EUA pelo menos até conhecermos a contrapartida. O acordo sobre Alcântara, recebido com desconfiança, parece ser vantajoso e conservar a soberania, mesmo porque renúncias e concessões unilaterais não existem entre nações a não ser quando certo ladrão traidor cedeu de mão beijada toda uma refinaria ao seu amigo cocaleiro.

6 – O STF, com seu costume de libertar os grandes criminosos, de esbanjar nosso dinheiro e de acobertar seus ministros, está criando uma repulsa geral na Caserna e com as infelizes declarações do Presidente da Câmara contra as Forças Armadas , a desconfiança impera. A identificação de certos ministros com os piores criminosos é tão expressiva que se um cabo  um soldado fossem prendê-los hareianfet na população.

Eles dão a impressão de estarem provocando deliberadamente uma intervenção militar, constitucional ou não. Com qual objetivo?

7 – O filósofo Olavo de Carvalho há muitos anos combate o comunismo com eficiência e com isto conquistou a admiração de grande parte dos que se opõem àquele maligno regime. Entretanto, estranhamente combate e até persegue os nacionalistas, por mais anticomunistas que fossem ,cada vez que alguma coisa prejudicasse os EUA eram classificados de “melancias”. Muitos de nós já desconfiávamos que o anticomunismo dele significasse apenas o apoio ao grande irmão do norte em sua permanente luta pela hegemonia mundial.

Agora parece que o Dr. Olavo procura introduzir uma cunha entre o Presidente e os militares de sua equipe. Será que ele teme o nacionalismo dos militares e cuida de limitar-lhes a influência?

Observemos.

Assuntos de Guerra e das Forças Armadas

A guerra é o tribunal supremo ao qual recorrem os povos que se creem injustiçados” disse certa vez Plácido de Castro.

Acontece que esse tribunal costuma ignorar  a justiça, para ele os argumentos que valem são a força militar, a união do povo em torno do seu objetivo, a habilidade na condução da guerra e a disponibilidade logística. Como muitas nações se julgam injustiçadas face aos nossos recursos naturais, motivos não faltarão para demandas, mesmo que mascarados de causas humanitárias.

Num tribunal desses, qual a força dos nossos argumentos?

Que DEUS abençoe o nosso esforço para desenvolver e defender o nosso lindo País

Gelio Fregapani

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