Comentário Gelio Fregapani – O Pré-sal e a ameaça de secessão, O Efeito Trump e Falando em nacionalismo


Assuntos: O Pré-sal e a ameaça de secessão,
O Efeito Trump e Falando em nacionalismo
 

O pré-sal e ameaça de secessão

Nos livramos do mau governo petista e estamos punindo os mais notórios corruptos, mas estamos ameaçados de pagar um preço desnecessário – a perda de parte do pré-sal. Sim o pré-sal, aquele que a grande mídia entreguista dizia que não existia, era mentira depois disseram que existia, mas não havia tecnologia para retirar o petróleo das profundezas depois disseram que dava para retirar, mas o custo era inviável e agora, finalmente, sabendo da viabilidade, aprovam a idéia lesa-pátria e tentam convencer os brasileiros que é melhor entregá-lo para as petroleiras estrangeiras. Este pré-sal brasileiro quebra recordes de produção mês a mês.

Devemos lembrar que além das vantagens econômicas, da capacidade para promover nossos interesses globais e contrariar os rivais que a produção autônoma de petróleo nos propiciaria.  Em Estados produtores de petróleo traidores buzinam nos ouvidos do povo que estariam melhor independentes não citam que sozinhos seriam fracos e isolados, pois é a união que faz a força e que a exploração e o desenvolvimento desse petróleo foi obra de toda a nação, não apenas de uma população local.

Além do mais, para enfrentar a caótica situação econômica herdada do governo passado não bastam as medidas de austeridade, algumas delas inibidoras do desenvolvimento, mas seria necessário baixar os juros da dívida, que come metade do orçamento e isto não foi cogitado e mesmo que consiga destruir a corrupção generalizada, poderá ser mal sucedido na política econômica sem deixar de aplaudir as ações corretas. É inegável a impressão que a principal preocupação do novo governo seja honrar o serviço da dívida, mantendo os juros mais altos do mundo de acordo com os desejos do "Estabelecimento" financeiro internacional. Agrava esta impressão o declarado desejo do Ministro Serra de desnacionalizar parte da Petrobras.

Com a economia assim instável, a cúpula das Forças Armadas trabalha com a possibilidade de um cenário de convulsão social, quando terão que intervir mesmo que não queiram. Os melhores analistas de inteligência ainda esperam que tudo termine em pizza, porque o brasileiro seria conciliador. Nosso passado histórico não confirma isto. Tal característica, talvez restrita a elite carioca, passava falsamente por ser a marca do caráter nacional.

Hoje, quando os antagonismos se agravam, onde a corrupção e a impunidade provocam o desespero e o ódio, onde a desfaçatez da politicalha cria a descrença e o desprezo por todas as autoridades governamentais, só se consegue ser ouvido por meio da violência ou da ameaça de violência, não se pode descartar a possibilidade das divergências e antagonismos resultarem em convulsões intestinas e choques sangrentos.

Dentro deste indesejado cenário, um sub cenário avulta como o mais perigoso de todos: a ameaça de secessão de grupos e de territórios. Toda nação, inclusive a nossa, tem como objetivo manter a unidade nacional. No caso do Brasil a integridade do imenso território nacional nunca esteve sob ameaça como agora. A perigosa tendência de fragmentação merece os mais atentos cuidados.   

O efeito Trump

A inesperada eleição de Trump, contra as expectativas do estabelecimento financeiro internacional decepcionou não só o Clube de Bildenberg como aos partidários da globalização e aos falsos cientistas do aquecimento global. Consta que estes últimos, na conferência de Marrocos chegaram a chorar de desespero.

Trump, promete tornar os EUA novamente auto suficiente e a não se meter com os outros povos. È uma tarefa difícil e talvez ele nem tente, mas se tentar, modificará o panorama internacional mesmo que não consiga. O nosso País perderá algo com o maior protecionismo americano na economia, mas talvez aprenda a proteger e a incentivar a economia e a indústria nacional.

Até a eleição do Trump não tínhamos motivo para  nos alinharmos com aqueles que tramavam contra nós, mas se ele conseguir parar de se meter na nossa política, de sabotar o nosso desenvolvimento e retirar o apoio às malditas ONGS indigenistas e ambientalistas, para nós terá valido a pena. Nesse cenário o Brasil e os EUA podem voltar a ser amigos.         

De qualquer forma, ao simples resultado da eleição já é suficiente para impulsionar a ideia do nacionalismo em todo o mundo, inclusive no nosso País, onde faz mais falta. É claro que o estabelecimento financeiro, que deseja um governo mundial, se esforçará para o impedir e talvez o consiga.

Ele já atravessou o Rubicão…. Alea jacta est.

Falando em nacionalismo.

É óbvio que a eleição de Trump trouxe alento à facções nacionalistas em todo o mundo. Perderam prestígio, a oligarquia financeira mundial, o movimento ambientalista com suas ONGs e as esquerdas políticas, estas quase sempre ligadas ao internacionalismo. Ganharam prestígio o patriotismo, os valores familiares e religiosos, os bons costumes e a noção de honra. No mundo todo o nacionalismo é uma bandeira da direita, das elites, das classes produtoras e das pessoas de bem.

Paradoxalmente aqui no nosso País, dominado pelas multinacionais, vários membros na elite dessas firmas tendem a certa posição internacionalista, até por conveniência e a imprensa estrangeira conseguiu assimilar ao nacionalismo as posições de esquerda, demonizando o nacionalismo ante a opinião pública. Assim, as ações visando preservar nosso mercado, nossa indústria, nossas riquezas naturais e nossa independência, são consideradas por muitos como um viés esquerdista.

Obviamente as esquerdas autênticas não são nem podem ser nacionalistas, mas o convencimento pela imprensa foi tão eficiente que vários esquerdistas acreditaram nisto e lutaram pelo Brasil. Afinal, a Pátria é de todos. Existe até entre eles quem peça intervenção militar, fazendo coro com seus inimigos de ontem.

Na nossa direita temos alguns patriotas convictos mas também temos certo número de internacionalistas, se é que podemos rotular esse bando de aproveitadores que estão em ambos os lados.

Podemos ter a expectativa que a vitória do nacionalismo nos EUA  e o ressurgimento dos valores cristãos ligados ao nacionalismo na Rússia inspirem também parcela iludida das nossas elites, estas parcelas que sonham em viver no exterior e lá gastarem o dinheiro que aqui ganharam. Felizmente os valores do povão continuam ligados a terra em que nasceram. Nós, ao longo da vida constatamos isto em nossos soldados.

Que o Criador, em sua misericórdia, nos inspire na escolha do caminho correto
 
 Gelio Fregapani

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