Brasil sedia o maior encontro das Américas sobre defesa e segurança

 

Brasília (DF), 21/07/2022 – Entre 25 e 29 de julho, ocorre a XV Conferência de Ministros da Defesa das Américas (XV CMDA), em Brasília. A reunião multilateral é o principal encontro entre países das Américas no setor de defesa e segurança e tem como principal finalidade promover o conhecimento recíproco, a análise, o debate e o intercâmbio de ideias e experiências no campo da defesa e da segurança.

 

O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, fará, na terça-feira (26), a abertura oficial do evento. A cada dois anos, o país-sede é alternado entre as 34 nações que compõem o fórum, e o Brasil é o anfitrião do biênio 2021/2022.

 

Na programação, está prevista a apresentação dos resultados das discussões dos Grupos de Trabalho (GTs) realizados no decorrer deste biênio. Ciberdefesa e ciberespaço; mulher, paz e segurança; cooperação em assistência humanitária e socorro em casos de desastre estão entre os temas tratados nesses GTs.

 

Além dessas temáticas, serão abordados, ainda, o fortalecimento da dissuasão integrada: ar, terra, mar, espaço e ciberespaço; e o papel das Forças Armadas frente a fluxos migratórios, tema que será apresentado pela delegação brasileira.

 

No País, destaca-se a atuação da Operação Acolhida, força-tarefa logística humanitária que é referência no apoio a migrantes e refugiados venezuelanos que chegam ao país. Desde sua criação, em 2018, mais de sete mil militares já atuaram nessa Operação.

 

Ao término do fórum, no dia 28 de julho, será assinada a Declaração de Brasília pelos Ministros da Defesa dos Estados-membros da CMDA, documento que assinala a agenda da XVI CMDA durante o biênio 2023/2024, os temas que serão estudados nos próximos Grupos de Trabalho, as conclusões dos debates e o compromisso dos Estados Membros no âmbito das Conferências.

 

O fórum

 

Criada em 1995, a CMDA é integrada e dirigida pelos Ministérios de Defesa ou Segurança dos Países das Américas, com a autorização dos governos de seus respectivos países.

 

Além de presidir a Conferência, o Brasil terá sua delegação representando o País em consonância com os Objetivos Nacionais de Defesa previstos na Política Nacional de Defesa. Entre estes, destacam-se: contribuir para a estabilidade regional e para a paz e a segurança internacionais; e contribuir para o incremento da projeção do Brasil no concerto das nações e sua inserção em processos decisórios internacionais.

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