Nascido no Brasil com sotaque alemão, Submarino “Tamoio” passa por modernização

A tripulação do Submarino “Tamoio” apresentou a embarcação à equipe de estagiários participantes da Operação “Atlântico III”. Os estudantes de Jornalismo e Relações Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Estácio de Sá conheceram detalhes sobre o funcionamento do submersível.

Fabricado no país, com base em um projeto alemão, o “Tamoio” teve sua construção iniciada (batimento de quilha) em julho de 1986 e inauguração (lançamento ao mar) em 1993. Com 67 metros de comprimento, 6 metros de diâmetro na base e operável em profundidades de até 250 metros, o submarino movido à nafta (óleo diesel) comporta de 36 a 42 tripulantes, distribuídos em funções diversas como timoneiro, operador de sonar, especialista em eletrônica, operador de rádio, cozinheiro, entre outras. Monitoramento é a palavra chave à bordo. Diversos sensores informam a qualidade do ar, grau de inclinação, profundidade, velocidade, etc.

Embarcação é similar às que estão na Operação “Atlântico III”

Atualmente em fase de modernização e manutenção, a embarcação atracada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) serve como sala de treinamento e qualificação da 2ª turma de submarinistas de 2012, com formatura prevista para dezembro próximo.
   
A maior viagem realizada com o “Tamoio” foi uma pernada de 27 dias para África. Outros destinos mais recentes foram Joinville-SC e Buenos Aires, na Argentina.

Durante a operação, a Marinha emprega dois submarinos similares ao “Tamoio”: o “Timbira”, atuando como Figurativo Inimigo (FIGIN) e o “Tikuna”, componente das Forças de Defesa. A visita dos estagiários ao submarino foi um evento programado pelo Comando Conjunto da Operação, com o intuito de familiarizar os estudantes com a rotina da tripulação e com o tipo de embarcação empregado no exercício militar de 2012.

Texto: Leonardo Vieira Pessanha

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