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Conselho de Defesa e Segurança da FIRJAN destaca projetos com a Marinha do Brasil em parceria com a França

Presidente da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, destacou a importância da parceria com França Foto: Paula Johas/Firjan

FIRJAN
01 Março 2023

A manutenção de parcerias entre o Brasil e França no que se refere a projetos voltados para a segurança foi o mote da primeira reunião do ano do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública da FIRJAN, realizada nesta quarta-feira (1MAR2023). Na ocasião, o presidente da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira enfatizou, juntamente com o presidente do Conselho, Carlos Erane Aguiar, o potencial dos dois países para o desenvolvimento de tecnologias para a Indústria da Defesa.

“Nossos países têm uma relação histórica nos mais diversos domínios e acredito que outras parcerias na área de defesa podem ser possíveis e merecem ser consideradas. O potencial é enorme”, destacou o presidente da FIRJAN, Eduardo Eugênio se referindo a possíveis avanços para a Indústria da Defesa.

Ele abriu o encontro em que foram destacadas as ações da Marinha do Brasil, apresentadas pelo vice-almirante Carlos Eduardo Horta Arentz. A perspectiva geopolítica, sob olhar europeu, sobre os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, marcou a participação da comitiva francesa, representada pela embaixadora francesa Cécile Pozzo di Borgo e pelo almirante da Marinha francesa, Alain Coldefy.

O presidente do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública da Firjan, Carlos Erane de Aguiar, destacou o potencial do Brasil para o avanço de parcerias entre os países. “O Brasil tem mais de 8,5 milhões de km2 de extensão territorial, sendo praticamente metade da América do Sul. Como o terceiro maior produtor de alimentos do mundo e com uma base industrial diversificada, o Brasil se apresenta como uma alternativa segura para investimentos e acordos internacionais, inclusive para a transferência de tecnologia”, enfatizou Erane.

Os projetos desenvolvidos pela Marinha do Brasil, em parceria com a França, foram apresentados pelo vice-almirante Carlos Eduardo Horta Arentz, que ressaltou o trabalho desenvolvido para a produção de submarinos. Ele pontuou ainda a importância da economia do mar para o Brasil, que possui um movimento portuário em crescimento e atentou para os cuidados para combater os crimes ambientais, que representam prejuízos para a economia e sociedade como um todo.

No que se refere aos investimentos na indústria da defesa, o vice-almirante enfatizou ainda a prioridade em prestigiar o conteúdo local. “Quando falamos em defesa vem à mente equipamentos de segurança, mas há uma gama de produtos que oferecem oportunidade de emprego para setores da sociedade. O Rio de Janeiro é o segundo estado com empresas de defesa cadastradas e tem grande potencial de interação com as forças armadas”, destacou o Arentz.

Na ocasião, foram citadas as diversas iniciativas desenvolvidas pela Firjan em prol da Indústria da Defesa, com suporte em ações feitas em parceria com o Cluster tecnológico Naval do Rio de Janeiro. A federação atua em parceria com a Marinha através de acordo de cooperação para a qualificação profissional de militares da Marinha, além de apoio ao projeto Soldado Cidadão, do Ministério da Defesa em iniciativas realizadas nos Centros de Instrução da federação.

Apresentação do almirante da Marinha francesa, Alain Coldefy.

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