A relevância da indústria nacional de defesa

 

Humberto Spinetti

Diretor da Iveco Defence Vehicles

 

 

O Brasil precisa investir continuamente na modernização das Forças Armadas, peça-chave para a proteção das fronteiras e dos recursos naturais do país. Esse processo passa não só pela compra, mas principalmente pela produção local de veículos e outros tipos de produtos de defesa.

 

Isso é uma boa ferramenta para a transferência de tecnologia e conhecimento, desenvolvimento de fornecedores locais e a qualificação da mão de obra, sobretudo com a aplicação e uso de tecnologias inovadoras.

 

Esse processo se torna ainda mais importante, quando falamos dos projetos estratégicos das Forças Armadas,em parceria com empresas privadas do setor.

 

Temos como exemplo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) da Marinha, que coloca o país em um novo patamar no desenvolvimento e produção de submarinos de propulsão convencional e nuclear. Esse projeto envolve a Marinha e a Itaguaí Construções Navais (ICN).

 

A Força Aérea, em parceria com a Embraer, atua na modernização da frota de caças F-5, no desenvolvimento e produção do avião de tranportes KC-390 e, futuramente, na produção dos caças F-39 Gripen.

 

Já no Exército o destaque é o projeto Guarani em parceria com a Iveco Defence Vehicles. Desde 2013, com a inauguração da primeira fábrica de veículos de defesa da empresa fora da Europa, a marca já entregou mais de 480 unidades do Guarani VBTP-MR 6X6.

 

As iniciativas colaboram para mantera segurança do território brasileiro e são exemplos do que pode ser realizado quando temos os setores público e privado trabalhando juntos pelo desenvolvimento do Brasil.

Entrega oficial ao Exército Brasileiro da primeira unidade do LMV-BR é um marco do programa VBMT-LR 4×4 (Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas). Foto IVECO

 

Viatura Blindada de Transporte de Tropas Guarani – Foto 1ª Bda C Mec / 3ª DE  / CMS

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