Na Alemanha pela primeira vez uma mulher para a Defesa

A nova composição do governo da Alemanha, que deve ser confirmada pelo Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) nesta terça-feira (17/12), está completa. Após definirem que trabalharão juntos em uma grande coalizão pelos próximos quatro anos, a União Democrata Cristã (CDU), a União Social Cristã (CSU) e o Partido Socialdemocrata (SPD) anunciaram, neste domingo, seus indicados para o primeiro escalão do governo comandado pelo chanceler federal Ângela Merkel.

Na divisão das pastas, a CDU de Merkel ficou com cinco ministérios, a CSU, com três e o SPD, com seis. O presidente socialdemocrata, Sigmar Gabriel, que sai da negociação com a CDU muito fortalecido politicamente, será o novo vice-chanceler federal. Ele acumulará o cargo com o de "superministro" das pastas de Economia e Energia.

Entre os democrata-cristãos, a maior surpresa foi a indicação da atual ministra do Trabalho, Ursula von der Leyen, como a primeira mulher na Alemanha a comandar a pasta da Defesa. "Eu confio que ela vai dominar isso muito, muito bem", disse Merkel ao anunciar Von der Leyen para o cargo em Berlim. Ela substitui Thomas de Maizière, também CDU, que passará a ocupar a cadeira de ministro do Interior.

Ursula von der Leyen, a nova ministra da defesa da Alemanha. Tem idade de 55 anos, mãe de cinco filhos, doutora em medicina, ultraconservadora. O marido dela é professor de medicina e empresário, de família aristocrática. É a segunda mulher doutora em medicina  como ministra de defesa de um país – a primeira foi Michelle Bachelet do Chile (pediatra) agora a nova presidente de Chile (segunda vez).

Com Deutsche Welle

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