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Moscou acusa Kiev de romper acordo sobre Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou as autoridades de Kiev de romper o acordo assinado em Genebra, na semana passada, para tentar resolver a crise na Ucrânia.

Lavrov disse que o governo de Kiev, que não é reconhecido por Moscou, não tomou medidas para desarmar grupos ilegais de ativistas, em especial o grupo paramilitar ultranacionalista conhecido como Setor Direito.

"Os extremistas estão ditando as regras", disse o russo, comentando um tiroteio que deixou pessoas mortas perto de Sloviansk, no leste da Ucrânia.

Ele também condenou os contínuos protestos na praça Maidan, em Kiev.

É "totalmente inaceitável" que as autoridades da Ucrânia tenham falhado em por um fim ao que ele qualificou de protestos ilegais na capital.

Nesse ínterim, o vice-presidente americano Joe Biden desembarcou em Kiev para dois dias de reuniões com os líderes do país, em uma demonstração de apoio ao governo ucraniano.

'Violações'

Na menhã de domingo, pelo menos três pessoas foram mortas em um tiroteio em uma barreira controlada por separatistas pró-Rússia perto de Sloviansk.

Os relatos são contraditórios. Separatistas locais disseram que o ataque foi obra de militantes do Setor Direito. Kiev, por sua vez, disse que o ataque foi uma "provocação" armada por forças especiais russas.

Lavrov disse que o incidente provou que Kiev não quer controlar "extremistas".

Ele disse que a exigência mais importante do acordo de Genebra era a "prevenção de qualquer violência" e ela não está sendo cumprida.

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