Japão convoca reunião de segurança após morte de Kim Jong-il

O governo japonês iniciou nesta segunda-feira uma reunião de altos comandantes de segurança nacional para analisar a situação após o anúncio da morte do líder norte-coreano, Kim Jong-il, anunciou a agência local de notícias Kyodo.

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, cancelou, após conhecer a notícia, um ato programado para hoje e pediu a seu governo que se comunique estreitamente com representantes dos Estados Unidos, China e Coreia do Sul.

O titular japonês de Relações Exteriores, pediu aos altos representantes de seu Ministério que se preparem para qualquer fato após a morte de Kim Jong-il, enquanto o ministro da Defesa, Yasuo Ichikawa, ordenou aos altos comandantes das Forças de Autodefesa (Exército) que estejam atentos.

Logo após iniciar a negociação vespertina após saber do anúncio do falecimento, o Nikkei caiu 43,09 pontos frente à sessão da manhã e ficou em 8.288,21 pontos, por isso que o ministro das Finanças japonês, Jun Azumi, assegurou que o Japão vai vigiar de perto o desenvolvimento dos mercados financeiros. O dólar também subiu em Tóquio acima dos 78 ienes após a notícia.

O Japão participa junto Coreia do Sul, Rússia, China e Estados Unidos na mesa de negociação de seis lados que procura conseguir a desnuclearização norte-coreana.

Austrália pede calma após morte de líder norte-coreano

O ministro de Exteriores da Austrália, Kevin Rudd, pediu nesta segunda-feira aos governos da região para manter a calma perante a "ambiguidade e incerteza" provocada pela morte do líder norte-coreano Kim Jong-il.

Rudd disse que a Austrália manterá contato com a Coreia do Sul e seus aliados na região para pedir a todos os governos, incluindo o da Coreia do Norte, para manter "ao máximo a calma em relação a suas ações e sinais diplomáticos".

O chefe da diplomacia australiana afirmou em entrevista coletiva em Canberra que a "Coreia do Norte é uma sociedade notoriamente hermética" e embora a sucessão política seja incerta, acredita-se que seu filho, Kim Jong-un foi preparado para ser o próximo líder.

"Haverá ambiguidade e incerteza nos próximos dias e isto deverá ser considerado como normal", explicou o titular de Exteriores. Rudd considerou que a morte de Kim Jong-il representa uma grande oportunidade para que Pyongyang estabeleça plenos contatos com a comunidade internacional, melhore sua economia para solucionar a crise de fome de seu povo e principalmente resolva um conflito provocado por seu programa de armas nucleares.

O primeiro-ministro neozelandês, John Key, expressou que a morte de Kim Jong-il gerará preocupações em relação ao futuro do país asiático, embora acredite em uma transição pacífica e que as perspectivas de futuro para o povo norte-coreano melhorem, segundo a rádio New Zealand.

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