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Finlândia será o 31º membro da OTAN na terça-feira

(Reuters) A Finlândia se tornará, na terça-feira (4), o 31º membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e sua bandeira será hasteada na sede desse bloco em Bruxelas — anunciou o chefe da aliança militar, Jens Stoltenberg, nesta segunda (3).

“Amanhã (terça-feira) daremos as boas-vindas à Finlândia como 31º membro”, disse Stoltenberg em entrevista coletiva às vésperas de uma reunião ministerial que marcará a entrada do país nórdico na aliança transatlântica. 

O processo de adesão da Finlândia — destacou o funcionário norueguês — foi “o mais rápido na história moderna da Otan”, e sua conclusão amanhã  “tornará a Finlândia mais segura, e a Otan, mais forte”. 

Com a adesão da Finlândia à Otan, destacou o secretário-geral da organização, a fronteira da aliança militar com a Rússia “dobra”.

Na terça-feira, o representante da Finlândia deve entregar formalmente os documentos de adesão ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, cujo escritório é o guardião do tratado de fundação da aliança militar. 

No ano passado, no contexto da invasão russa da Ucrânia, a Otan convidou Finlândia e Suécia, formalmente, a aderirem à aliança transatlântica. A candidatura sueca ainda é alvo de veto por parte da Turquia, embora a posição esteja sendo disputada em intensas negociações. 

Nesta segunda-feira, a enorme plataforma onde estão hasteadas as bandeiras dos 30 países-membros da aliança já exibia o mastro que receberá a da Finlândia na cerimônia de terça-feira. 

Em sua coletiva de imprensa, Stoltenberg afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia “com o claro objetivo de ter menos Otan. Mas ele receberá exatamente o contrário em troca”.

A data de adesão da Finlândia “é realmente um dia histórico, um grande dia para a aliança”, disse Stoltenberg.

A Suécia, no entanto, terá que aguardar sua oportunidade para aderir formalmente à poderosa aliança militar do Atlântico Norte.

A Turquia resiste a aprovar a adesão da Suécia porque este país concede refúgio a líderes curdos e a suspeitos de participação no golpe de Estado frustrado de 2016.

“Tenho plena confiança de que a Suécia será um membro pleno (da Otan). É uma prioridade para a Otan garantir que isto aconteça o mais rápido possível”, afirmou Stoltenberg.

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