Raheem Salman e Matt Spetalnick
Os Estados Unidos começaram a lançar suprimentos de ajuda humanitária por via aérea para membros da minoria yazidi em fuga da perseguição de militantes islamitas no Iraque, mas não havia sinais de ataques aéreos dos EUA destinados a interromper o avanço dos combatentes do Estado Islâmico.
O presidente dos EUA, Barack Obama, autorizou bombardeios limitados para prevenir um "genocídio" e assassinatos a sangue-frio por parte de radicais sunitas que assumiram o controle de grandes áreas no norte do Iraque e continuavam a avançar em direção à capital regional curda, Arbil, a apenas meia hora de distância de carro.
Relutante em enviar tropas norte-americanos para Oriente Médio novamente após custosas guerras no Iraque e Afeganistão, Obama disse ter aprovado um limitado uso do poderio aéreo para proteger pessoal dos EUA caso os militantes do Estado Islâmico continuem a se aproximar de Arbil.
Em um pronunciamento na TV, Obama disse que os primeiros aviões de transporte dos EUA tinham lançado água e comida a membros da minoria étnico-religiosa yazidi, refugiada em uma área montanhosa após islamitas invadirem a cidade de Sinjar.
Fotos da Reuters tiradas na quinta-feira mostraram uma bandeira negra dos insurgentes erguida sobre um posto de controle a apenas 45 quilômetros de Arbil, a menor distância a que chegaram da capital econômica da região, com 1,5 milhão de habitantes.
(Reportagem adicional de Isabel Coles em Arbil, Michael Georgy em Bagdá e Michael Shields em Viena)