Taíssa Stivanin
Com uma cerimônia marcada pela austeridade, sem jantar nem almoços especiais para os Chefes de Estado convidados, Cristina Kirchner assume, neste sábado, o seu segundo mandato de quatro anos, o terceiro desde que os Kirchner chegaram ao poder em 2003, com o ex-presidente Néstor Kirchner.
Pela primeira vez, um presidente argentino herda de si mesmo a tarefa adiada de fazer ajustes na economia num contexto de menos dinheiro e crescimento. Segundo Márcio Resende, correspondente da Radio France International em Buenos Aires, a sensação entre os argentinos é de final de festa.
Depois de anos de forte crescimento econômico, com um boom do consumo, Cristina deverá fazer os ajustes que adiou para não perder a chance de reeleição.