Comentário Gelio Fregapani – Da Política Interna à Geopolítica

Comentário Geopolítico 

 Assunto:  Da política interna à Geopolítica

No atual tabuleiro político nacional se observa que até o PT demonstra insatisfação com as posições do Presidente, cada vez mais incoerentes, causando sérios prejuízos ao nosso País, o que somado a evidente repulsa popular à sua figura ridícula já criou condições para um impeachment articulado talvez em conluio por facções do próprio PT com seu aliado PSDB, seu principal beneficiário.

Claro fica que um golpe de Estado desse tipo que tirasse a figura nefasta do Lula seria delirantemente aplaudido pelas classes conservadoras, mas provavelmente seria apenas uma válvula de escape para que tudo permanecesse “quase” como estava antes.

Como sempre em épocas de efervescências política surgem diversos rumores, que podem até serem verdadeiros ou ao menos deixarem dúvidas. Um desses é que que houvera um acordo do PT com o PSDB para tirar o descondenado das garras da justiça e elegê-lo presidente mediante fraude, mas que um ano depois renunciasse abrindo o caminho para o vice Alkimin.

Caso esse “boato” seja verdadeiro completa-se o quadro atual sem a mancha da ilegalidade, mas, a projeção apresentada é de que muito provavelmente iniciaremos ano novo sem essa figura cômica que nos prejudica em todos os sentidos

É claro que as coisas podem não ocorrer bem assim pois podem surgir novos fatos e não há confiabilidade na palavra de bandidos nem na de corruptos, mas partindo da premissa de que até o final do ano o nosso País já teria superado o desgoverno Lula e que o conflito na Ucrânia continue em pequenas escaladas embora sempre evitando o desencadeamento de uma guerra nuclear, teremos quase completo o tabuleiro onde examinaremos um provável cenário futuro, esse dominado inicialmente pelo conflito Israel x Hamas.

Primeiro vejamos o nosso posicionamento sobre a justiça das causas; sem hipocrisias, todas as nações conquistaram seu território a ferro e fogo em algum momento de sua história

Numa guerra todas nações beligerantes acham que tem razão, ou ao menos que tem motivos para empregar a força e certamente os tem, mas há uma diferença entre querer conquistar ou manter certas vantagens e o desejo explicito de eliminar da face da terra todos que não professam determinada religião.

São seus métodos incrivelmente bárbaros e cruéis que torna injusta e execrável a causa do Hamas o que nos coloca inequivocamente no lado de Israel No passado esses mesmos maus tratos aos peregrinos provocou as Cruzadas.

Entretanto não devemos menosprezar o inimigo baseado só na justiça da causa e da diferença de força pois em caso de hodierna guerra religiosa a nossa juventude, meio drogada e efeminada enfrentará adversários fanáticos que acreditam no que estão fazendo, mas constataremos que temos em nosso o mesmo instinto guerreiro de nossos ancestrais

Neste tabuleiro tudo indica que será impossível evitar totalmente as ações terroristas árabes e em consequência haverá um endurecimento do controle. Quanto a economia certamente haverá um significativo aumento de recursos financeiros pois forçosamente os preços dos alimentos subirão no mundo. A disputa por recursos naturais (petróleo, minerais etc.) acabará com a utilização do livre comércio em desfavor do nosso Brasil, e que nos forçará a procurarmos a autossuficiência ao menos no que for essencial.

Essas medidas tipo “reserva de mercado”, ironicamente chamadas de mercantilistas são básicas para o progresso. Entretanto as premissas de onde foram desenvolvidas essas considerações podem não acontecer:, pode de a economia ser salva pelo aumento do preço dos alimentos subir muito com a instabilidade mundial e haver uma super safra embora plantada no governo anterior ou mesmo uma fraude bem sucedida num plesbicito poderão dar uma sobrevida ao atual governo, mas continuando a gastar mais do que recolhe e a emprestar dinheiro a outros governos esquerdistas que nunca poderão pagar, não haverá economia que aguente e terminará numa revolução sangrenta.

E isto que não analisamos, neste comentário, as possíveis consequências militares.

             Gelio Fregapani

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