Tiro de artilharia é realizado pela primeira vez na fronteira oeste

A 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, com apoio de fogos do 9º Grupo de Artilharia de Campanha, realizou em 24 de novembro, o primeiro exercício de tiro de artilharia na fronteira oeste, permitindo, assim, mais uma capacidade para defesa externa e da Pátria.

A atividade ocorreu no contexto da Operação Ricardo Franco, que faz parte do programa de adestramento avançado do Comando Militar do Oeste, mostrando plena capacidade de emprego e flexibilidade da artilharia na região do Pantanal.

 

De acordo com o Comandante do 9º Grupo de Artilharia de Campanha, Coronel Peter Melo da Silva, o exercício foi planejado de maneira criteriosa, com estudo do terreno e levantamento topográfico, o que ocasionou a inauguração do polígono de tiro (área de alvos), nesta operação.

Para o Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, General de Brigada Valério Luiz Lange, o adestramento no terreno é de fundamental importância para a manutenção da operacionalidade da tropa, especialmento no bioma do pantanal.

Comando Militar realiza adestramento avançado em Forte Coimbra (MS)

O adestramento avançado do Comando Militar do Oeste (CMO), que conta com a participação de militares da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, encerra-se no dia 26 de novembro. Integrando a Operação Ricardo Franco, a atividade se iniciou no dia 22 de novembro e tem por objetivo o adestramento da tropa em operações de defesa externa.

O exercício, coordenado pelo Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste (CCOp/CMO), contou com uma série de atividades de Defesa, cabendo destaque para situações que envolviam tropas adversárias, com tentativa de ataque à tropa e realização de disparos a fim de retardar o movimento da marcha para o combate fluvial, que tinha como objetivo a retomada do Forte Coimbra.

No dia 24 de novembro, o 9º Grupo de Artilharia de Campanha realizou o tiro real da artilharia, em um polígono próximo ao Forte, mesmo local onde o Brasil foi invadido durante a Guerra da Tríplice Aliança. De acordo com o Chefe da Seção de Informações do CCOp/CMO, Coronel Pílade Bergamaschi Robert, todas as ações foram executadas com muito profissionalismo e êxito.

 

Contamos com as capacidades operativas de logística, engenharia, comando e controle, artilharia e defesa antiaérea, o que tem nos garantido pleno profissionalismo na execução das atividades. Ao todo, participaram do exercício mais de 700 militares”, destacou o coronel.

 

Um dos participantes da marcha terrestre, o Soldado Vinícius Vilela Arcanjo, do 47º Batalhão de Infantaria, de Coxim (MS), relatou sua experiência na execução do exercício.

Levarei comigo boas lembranças da superação e camaradagem dos companheiros. Um exercício muito bem planejado e cheio de boas novidades – até onça vi de perto, algo que nunca imaginei acontecer”.

Ele ainda acrescentou: “levo desse exercício a camaradagem dos companheiros, que provou, mais uma vez, que ninguém consegue fazer nada sozinho e que tudo em equipe fica mais fácil; me sinto pronto para mais desafios”.

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