Força de bombardeiros contra incêndios florestais.

Eugênio Moretzsohn

  

A. Introdução.

Caros leitores.

1. O presente ensaio tem por modesta finalidade ventilar a questão se o país deveria investir num robusto Grupo de Aviação formado por esquadrilhas de aeronaves projetadas ou adaptadas para o combate a incêndios em grandes áreas, incluindo tripulações, instalações e  suprimentos necessários para garantir o máximo de disponibilidade de voo, mantendo esses meios centralizados em condições de atuar em qualquer ponto do território nacional e dos demais países sul americanos, num eventual esforço de cooperação.

2. Longe de esgotar o tema, pois, sequer sou aviador ou bombeiro, a finalidade primaz destas linhas é a de sensibilizar para a urgência de estruturarmos soluções pragmáticas de combate aos incêndios em nossos biomas e parar de passar vergonha aos olhos do mundo, pela incapacidade bem brasileira de lidar com esse flagelo histórico, apesar de previsível, geograficamente mapeado, de causas e consequências conhecidas.

3. Uma dessas soluções seria a aquisição ou fabricação própria de vetores aéreos eficientes de bombardeio com água ou retardantes, lançamento de bombeiros paraquedistas, apoio tático e logístico aos trabalhos em terra e salvamento de vidas humanas e de animais; também, de resgate de um bem intangível, mas, de muito valor: a reputação do país perante as demais nações.

4. Nem sempre os incêndios são, digamos, “presenciais”, para usar um termo muito em voga nesses tempos de M.C.D. (Muitas Coisas a Distância, criação do autor) – também abordarei a sensível questão dos “incêndios digitais”, aqueles cujo combustível é a ganância, o comburente é a ineficiência do estado e quem manda riscar o fósforo é o corrupto, na maior parte das vezes do conforto de um escritório.

 

 

Força de Bombardeiros Contra Incêndios Florestais by Nelson Düring on Scribd

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