Comentário Gelio Fregapani – A Guerra do Meio Ambiente

Comentário Geopolítico

A Guerra do Meio Ambiente

Podemos perceber duas razões para os ataques: uma com o fracasso do comunismo a esquerda europeia migrou para a questão do meio ambiente e outra é para justificar barreiras ao crescimento e ao comércio do Brasil de bens e serviços.

Usando o pretexto de salvar o planeta tem sido criadas restrições às atividades econômicas e mesmo a ocupação do território, principalmente na Amazônia. Durante décadas os nossos governantes cederam às pressões ambientalistas e às ONGs estrangeiras com suas filiais nacionais – obras primas dos melhores serviços secretos – criavam obstáculos à expansão agrícola, à exploração de jazidas minerais, a integração de silvícolas à sociedade nacional e até a simples presença de brasileiros nas imensas áreas de preservação. Por estranho que pareça estrangeiros não têm tais impedimentos.

As ONGs se intitulavam de “sociedade civil” e de mãos dadas com os indianistas, os ambientalistas diziam proteger a floresta, mas por qual  motivo? – com certeza para evitar a concorrência com sua própria agricultura (Farms Here, Forest There), mas principalmente para evitar que tenhamos acesso às incríveis jazidas minerais, as quais se aproveitadas por nós mudariam completamente o quadro do poder mundial.

Estas jazidas estão principalmente nas serras da fronteira norte, região desabitada e imprópria para agricultura, inóspita, mas prenhe dos mais preciosos minérios. É lá que está a maior parte de “áreas protegidas”, algumas delas proibidas aos nossos patrícios e por incrível que pareça existem placas onde se lê BRASILEIRO NÃO ENTRA.

Enquanto o establishment com suas ONGs seguiam tomando a Amazônia pelas beiradas diminuíram as ameaças ostensivas de interferência militar dos anos 90, mas agora, com o nosso novo Governo tomando a defesa dos interesses nacionais e enfrentando com altivez as exigências mal disfarçadas de três governos europeus, o establishment  sentindo ameaçados seus objetivos, desencadearam uma ofensiva global, atacam em várias frentes, declarando que o problema é de todo o Globo, que o Brasil não dá conta de proteger sozinho a floresta, que é necessária uma ação (militar?) dos órgãos supranacionais e a ala esquerdista da Igreja demonstra “preocupação” com a floresta enquanto um desinformado Papa prepara um sínodo sobre esse assunto.

Os argumentos usados para justificar uma ação mais dura são evidentemente falaciosos. O principal, as queimadas na floresta, é uma mentira completa que por força de repetição só não convence quem conhece bem a Amazônia. Entre os que mais conhecem a selva estão alguns cientistas do INPA e nossos militares que lá serviram por longos anos. Em nome destes afirmamos que a FLORESTA NÃO PEGA FOGO por ser, úmida demais. Mas, poderia ser perguntado e as fotografias da floresta queimando? Quase todas não são da floresta, mas do cerrado, algumas até de outro continente com girafas fugindo do fogo.

Sem dúvida existem muitos focos de incêndio na área da bacia amazônica, não na floresta mas no cerrado, Esse bioma ocupa uma grande porção no sul da área banhada pelos afluentes da margem direita, que desce suavemente do planalto em direção a grande calha, propiciando facilidade para a agropecuária, claro retirada a vegetação nativa de cerrado, a qual costuma queimar mesmo espontaneamente na estação seca. Então o INPE, equipado por ecoxiitas anunciava: milhares de focos de incêndio na Amazônia, entretanto esse processo não chega até a floresta pois ao se aproximar da calha do Amazonas o clima se torna cada vez mais úmido e o relevo mais rugoso impedindo o uso de máquinas agrícolas.

Na selva de verdade só é possível a silvicultura, ou seja a substituição de árvores por outras de maior utilidade, seja de madeira nobre ou frutíferas, sendo a mais promissora o dendê, cujo óleo pode substituir o diesel por menor preço e dar emprego a muita gente. Vale lembrar que árvores úteis tem o mesmo efeito sobre o clima que as árvores nativas. Acima de tudo há que se pensar no interesse da Pátria. Em passado recente elementos do PT introduziram a Vassoura de Bruxa nas plantações de cacau, na Bahia, pensando no interesse de sua ideologia.

No momento surgem notícias de que certas queimadas estão sendo feitas propositalmente por Ongueiros no interesse da ideologia deles. É cada vez mais evidente que o interesse econômico tem movido as campanhas contra a nossa Pátria. É certo que precisamos de união para enfrentar as pressões estrangeiras, mas não é possível a união com sabotadores.

Cada elemento da Criação se desenvolve em meio ambientes adequados; as sucuris precisam de florestas pantanosas e camelos de desertos. O meio ambiente adequado ao ser humano moderno é dependente de adequações criadas pela riqueza e que a miséria é tremendamente poluidora. É evidente também que riquezas não são produzidas por conservação ambiental mas sim por sua transformação e aperfeiçoamento. Não será com pobreza e miséria, consequências de políticas ambientais extremamente restritivas e radicais, que o país irá conseguir preservar o meio ambiente.

Agora, sentindo que está perdendo espaço, o establishment tira a máscara e ameaça discutir sansões que poderiam chegar ao uso da força. É claro que não passa de blefe, mas se resolverem nos fazer imposições, a “manu militari” sentirão saudade do Vietnam.

Só para lembrar

De forma similar ao ataque das ONGs à Amazônia fala-se muito em privatizar a Petrobrás para acabar com a corrupção, sendo ela apenas uma vítima. Por outro lado, as empresas “majors” ou do cartel do petróleo são as mais corruptas e as mais corruptoras do mundo: derrubam presidentes, subornam, matam e corrompem as instituições em vários países. Elas, que são as prováveis compradoras da Petrobrás para ficar com o pré-sal, são muito mais corruptas do que a Petrobrás. Qual seria a vantagem?

De qualquer forma é só para lembrar. Não podemos lidar com as duas ameaças ao mesmo tempo.

Se tivermos que lutar, que seja uma guerra justa e que Deus esteja conosco.

Gelio Fregapani

Acompanhe a Série Fogo-Fire-Feuer-Feu

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