Batalhão de GLO da FAB atende a uma ocorrência por dia

Ten Gabrielli Dala Vechia

O Batalhão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) da Força Aérea Brasileira (FAB), formado por aproximadamente 500 militares, atende em média a uma ocorrência por dia desde 24 de julho, quando começou o policiamento nas imediações do Aeroporto do Galeão. A maior parte das ocorrências foi de pequenos furtos, acidentes de trânsito e roubos. Na Paralimpíada, que iniciou nesta quarta-feira (07/09), a atividade mantém os mesmos procedimentos e número igual de envolvidos, garante o Comandante do Batalhão, Coronel Alexandre Okada.

Segundo ele, o mesmo efetivo de militares continua disponível, mas pode haver diminuição das quantidades utilizadas nas ruas, devido à redução do número de atletas, família olímpica e autoridades, se comparado ao período anterior. “Estaremos de prontidão para utilizar 100% das equipes, caso seja necessário”. O perímetro de patrulhamento também permanece o mesmo dos Jogos Olímpicos: são de responsabilidade da FAB os terminais do Aeroporto do Galeão e as principais vias de acesso a ele, como a Estrada do Galeão e a Avenida Vinte de Janeiro. 

O Coronel Okada destaca que uma das principais diferenças em relação ao período da Olimpíada é o amadurecimento, além da experiência que vai servir para fortalecer esse tipo de missão na FAB. Essa é a primeira vez que a Força coloca um batalhão de GLO nas ruas. “Todo esse período de missão nos traz um respaldo maior de experiência organizacional, logística e prática operacional. São desde pequenos detalhes até a condução jurídica das ocorrências”, afirma o Coronel.

A presença maciça de militares nesses locais, considerados estratégicos, é um fator de dissuasão de criminosos, explica o Comandante do Batalhão de GLO. Já nos primeiros dias da missão, um suspeito foi preso em um ônibus que saía da Ilha do Governador, portando uma arma de brinquedo. “Em depoimento, afirmou que pretendia realizar assaltos no aeroporto, mas que desistiu devido à movimentação dos militares nos terminais”, conta o Coronel Okada.

Controle de tráfego aéreo repete êxito na abertura das Paralimpíadas¹

Um esquema de segurança do espaço aéreo foi montado, nesta quarta-feira (07) para a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, no entorno do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Das 15h às 24h foi ativada a área vermelha, mantendo o espaço aéreo fechado nesse período.

Com o funcionamento da Vila Olímpica, a área vermelha da Barra da Tijuca foi ativada desde a zero hora da quarta-feira (07/09), mesmo esquema utilizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) nos Jogos Olímpicos e que permanece até o dia 19 de setembro. A ação é coordenada em conjunto pelo COMDABRA e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Somente poderão voar nessa área aeronaves que possuam autorização expressa do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de Estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.

No período dos Jogos Paralímpicos, o monitoramento e o gerenciamento das aeronaves que circularem nas áreas de exclusão são efetivados a partir da Sala Master de Comando e Controle, ambiente estruturado no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade do DECEA responsável pela administração de todos os voos dentro da área de controle do espaço aéreo brasileiro.

Segundo o coordenador da Sala Master, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, as articulações entre defesa aérea e controle de tráfego aéreo durante a cerimônia da abertura das Paralimpíadas tiveram êxito, pois foi colocado em prática o planejamento realizado durante vários meses, minimizando o impacto na aviação civil. "Cumprimos a missão da FAB, que era defender o espaço aéreo e mitigar qualquer impacto na regularidade e na fluidez do tráfego aéreo civil”, disse o Oficial General.

No dia da cerimônia de abertura foram monitorados 34 pousos e decolagens de aviação geral, além de 471 movimentos de voos comerciais nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro.

¹Por Denise Fontes/Ten Emília Maria

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