Ministro da Defesa visita Centro de Operações do CDS Maracanã

Alexandre Gonzaga


O ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitou nesta quarta-feira (20) o Centro de Operações do Comando de Defesa Setorial (CDS) Maracanã, instalado no Colégio Militar do Rio de Janeiro. "Tudo está ocorrendo conforme o previsto. As Forças Armadas estão plenamente capacitadas e organizadas para exercer durante os Jogos todas as missões que lhes foram atribuídas pelo Comitê Olímpico Internacional", afirmou o ministro Jungmann.

CDS Maracanã possui uma central de monitoramento de câmeras das principais redes de segurança e transporte da cidade do Rio, como a Supervia e Central do Brasil. Ele também esteve no alojamento dos 362 militares que irão fazer a segurança no CDS Maracanã. Os militares são oriundos do 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, em Juiz de Fora (MG), do 32º Batalhão de Infantaria Leve, em Teresópolis (RJ), e do 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada, de Santos Dumont (MG).

Fuzileiros navais simulam desembarque no Aterro do Flamengo

Cerca de 80 fuzileiros navais da Marinha do Brasil desembarcaram ontem (19) no Aterro do Flamengo, como parte de um treinamento para a segurança e defesa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A atividade foi acompanhada pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho, que classificou o treinamento como fundamental para todas as possibilidades de apoio das Forças Armadas nos Jogos. "Hoje tivemos uma demonstração da flexibilidade da Força Naval. Um grande esforço, e que há quase três anos estamos nos preparando", comentou o almirante.

O chefe da Coordenação Geral de Defesa de Área (CGDA) e do Comando Militar do Leste (CML), general Fernando Azevedo e Silva, que também acompanhou a mobilização da tropa, disse que o exercício demonstrou a capacidade dos militares em superar qualquer obstrução de vias e manifestações. "É a capacidade total da Marinha em utilizar seus meios marítimos para o posicionamento de tropas e viaturas na segurança dos Jogos", afirmou o general Fernando. Seguindo o roteiro de simulação, a embarcação de carga geral Guarapari deixou viaturas no Aterro. Logo após, foi realizado o desembarque de tropas pela embarcação Cataguazes. No treinamento, um helicóptero simulou o resgate de uma vítima.

O Navio Patrulha Oceânico APA dava apoio à operação. Equipado com três metralhadoras, radares e capacidade de transportar 120 militares, o APA será um dos 19 navios e 40 lanchas que serão utilizados nos Jogos Rio 2016.

Força de Contigência e CDS

No Comando de Defesa Setorial da Barra da Tijuca (CDS Barra), uma força de contingência composta por integrantes da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, de Caçapava (SP), fez demonstração no Campo Olímpico de Golfe. Estes militares só entram em ação após o esgotamento das possibilidades das outras forças de segurança pública.

No início da manhã, os chefes do ECMFA e do CGDA, acompanhado do comandante do Terceiro Comando Aéreo Regional, brigadeiro José Euclides da Silva Gonçalves, reconheceram instalações do Aeroporto Internacional Tom Jobim e entorno, que estão ocupadas pelas tropas da Força Aérea Brasileira (FAB). Logo após, o almirante Ademir e o general Fernando foram ao Colégio Militar do Rio de Janeiro, que está sendo utilizado como parte do Comando de Defesa Setorial do Maracanã (CDS), e realiza atividades de segurança e defesa do evento olímpico naquela região.

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter