Caçador de tesouros diz ter achado navio da 2ª Guerra com US$ 3 bi

Um caçador de tesouros submersos dos Estados Unidos afirma que encontrou um carregamento de platina no valor de US$ 3 bilhões em um navio naufragado da época da 2ª Guerra Mundial. Greg Brooks, da empresa Sub Sea Research, disse que navio naufragado está a cerca de 80 km da costa dos Estados Unidos, no oceano Atlântico.

A embarcação naufragada é um navio mercante britânico, o SS Port Nicholson, que afundou em 1942 depois de ser torpedeado por um submarino alemão em um ataque que matou seis pessoas.

Brooks afirma que um livro de contabilidade do Tesouro americano mostra que o SS Port Nicholson levava barras de platina, como parte de um pagamento da União Soviética aos Estados Unidos pelo fornecimento de suprimentos de guerra.

O caçador de tesouros fez imagens submarinas que, segundo ele, mostram uma barra de platina cercada por 30 caixas. Brooks afirma que nestas caixas estão outras barras do metal.

Para a superfície
Greg Brooks ainda não trouxe nenhuma das barras ou das caixas para a superfície, mas acredita que sua equipe vai iniciar a operação ainda em fevereiro.

"Vou pegar (as barras de platina) de qualquer jeito, mesmo se eu tiver que tirar o navio da água", disse. Brooks ainda disse que descobriu o navio naufragado há quatro anos mas não divulgou a informação pois estava negociando os direitos sobre o tesouro. Os direitos de propriedade ainda estão sendo negociados.

Mas, já existem dúvidas se o navio naufragado realmente tem uma carga de platina e as leis aplicadas para estes casos deverão complicar a situação de Brooks.

Anthony Shusta, um advogado que representa o governo britânico, disse à agência de notícias Associated Press que ainda não se sabe com certeza se o SS Port Nicholson realmente levava este carregamento.

"Ainda estamos pesquisando o que estava no navio. Nossas pesquisas iniciais indicam que a maior parte (da carga) era de máquinas e equipamento militar", afirmou o advogado. O governo da Grã-Bretanha vai esperar pelas operações de resgate antes de decidir se vai pedir os direitos à carga.

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter