Forças Armadas do Brasil são referência em exercício internacional de Proteção contra Armas Químicas

Para promover integração e estimular cooperação entre os diferentes países do entorno regional, foi realizado o 1º Exercício de Aspectos Médicos de Assistência e Proteção contra Armas Químicas (EXBRAMED 2022). O evento, terceiro do gênero, gerenciado pelo Brasil, ocorreu no Hospital da Força Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), entre 23 e 27 de maio. A experiência brasileira acumulada em grandes eventos nacionais reforça posição de referência na qualificação de respondedores contra agentes químicos.

Durante o treinamento, foi abordada série de temas fundamentais relacionados à prestação de assistência médica em incidentes envolvendo agentes químicos de guerra e industriais tóxicos. O conteúdo incluiu, ainda, aspectos clínicos relacionados a fisiopatologia, triagem, diagnóstico e tratamento de vítimas expostas, bem como manejo médico de vítimas em massa e coordenação médica das medidas de resposta e mitigação.

O EXBRAMED 2022 envolveu um comitê organizador interministerial formado pelas Pastas da Defesa (MD), das Relações Exteriores (MRE) e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), sob responsabilidade da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

Participaram do Exercício civis e militares de países amigos, como Argentina, Belize, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.

Por ter acumulado expertise no gerenciamento de atividades de defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (QBRN) em grandes eventos públicos, sem ocorrências negativas, o Brasil vem reforçando posição de referência na qualificação de respondedores contra agentes químicos.

Defesa química

Os eventos de respostas a emergências com agentes químicos no Brasil, sob a égide da OPAQ, são executados pelo MD, por meio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Cabe às Forças Armadas compartilhar conhecimentos sobre o assunto para o Grupo de Países da América Latina e Caribe (GRULAC), além da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A Defesa formalizou, em 2016, a criação do Centro Regional de Assistência e Proteção de Armas Químicas do Brasil, o CAPAQ, para atender às demandas da OPAQ sobre proibição de armas químicas.

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