Aviões Super Tucano da Embraer poderão fazer parte de parceria com Boeing, diz executivo

Nota DefesaNet

 

Na noite de sexta-feira (15MAR2019), mais de 24 horas após a declaração do executivo, a EMBRAER emitiu um comunicado.

 

COMUNICADO

 

São Paulo – SP, 15 de março de 2019 – A Embraer esclarece que a joint venture com a Boeing na área da defesa não envolverá o A-29 Super Tucano.

Os aviões militares Super Tucano da Embraer poderão fazer parte da parceria montada pela companhia brasileira com a norte-americana Boeing na área de defesa, afirmou nesta quinta-feira (14) o vice-presidente financeiro Nelson Salgado.

A Embraer, que aceitou vender o controle de sua principal geradora de recursos, a divisão de aviação comercial, para a Boeing, terá uma parceria com a norte-americana na comercialização do cargueiro militar KC-390, desenvolvido por sua divisão de defesa.

"A parceria em defesa não está limitada ao KC-390. É o foco inicial da parceria…Não existe restrição para o Super Tucano não ser tratado pela Boeing (na parceria)", disse Salgado em teleconferência com jornalistas, depois que a Embraer divulgou nesta quinta-feira prejuízo ajustado de cerca de R$ 30 milhões no quarto trimestre de 2018 e prejuízo líquido de R$ 78 milhões.

Salgado afirmou que a Embraer espera entregar 10 Super Tucanos em 2019 e além da primeira unidade do KC-390. Segundo ele, as aprovações de autoridades de defesa da concorrência ao redor do mundo para a venda do controle da divisão comercial da empresa e a parceria no segmento de produtos militares devem ser concedidas até o final deste ano.

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