Aula Magna do Ministro Jungmann no curso Defesa e Diplomacia do Instituto Rio Branco

Como parte da estratégia de aproximar cada vez mais as agendas de Defesa e Relações Exteriores, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, proferiu aula magna para alunos do Instituto Rio Branco no curso “Defesa, Segurança e Política Externa” nesta sexta-feira (26).

Na ocasião, Jungmann enfatizou a importância de os representantes da diplomacia brasileira conhecerem bem o poder militar do Brasil e sua notoriedade no cenário global. “Espero que cada vez mais nós possamos mutuamente reforçar a nossa atuação.

A diplomacia brasileira é fundamental para delinear e dar rumos à nossa política externa, e a Defesa é extremamente importante para garantir que não existam ameaças no caminhar do Brasil rumo ao seu desenvolvimento”, disse. “Quanto mais juntas, coordenadas e articuladas estiverem Relações Exteriores e Defesa, melhor para o futuro do Brasil”, completou o ministro da Defesa.

O diretor-geral do Instituto Rio Branco, embaixador José Estanislau do Amaral Souza Neto, destacou que a criação deste curso, no ano passado, e sua continuação no decorrer deste ano, revelam uma aproximação crescente entre as agendas das duas pastas – Defesa e Relações Exteriores – e têm-se mostrado como algo de extrema importância, não apenas para que os diplomatas conheçam melhor o universo da Defesa, mas, também, para que os militares compreendam melhor as prioridades da diplomacia brasileira.

“É muito importante termos o conhecimento sobre a atuação das Forças Armadas, e o reverso também é verdadeiro: os oficiais militares também, crescentemente, tem necessidade de conhecer como atua a diplomacia brasileira, é uma estrada de duas mãos”, avaliou.

O curso “Defesa, Segurança e Política Externa” traz para dentro de sala de aula a presença de militares e civis que de alguma forma representam a Defesa do Brasil no âmbito do Governo. Assim, os estudantes tem oportunidade de ouvir relatos reais e de se depararem com situações que traduzem o cenário atual no mundo.

Para o embaixador Alessandro Candeas, chefe de gabinete do ministro da Defesa e professor do curso, é fundamental que o jovem diplomata tenha uma dimensão estratégica de defesa em sua formação.

“Aqui, o aluno tem oportunidade de pensar, não apenas politicamente, mas estrategicamente na sua carreira e na inserção internacional do Brasil, seu entorno estratégico, como enfrentar desafios da segurança contemporânea”, explicou.

Na visão do embaixador Candeas, é fundamental que o aluno compreenda o papel do Brasil no cenário mundial de defesa. “O Brasil como ator global, preocupado com as tensões internacionais e com os desafios de defesa e segurança, e também como provedor de paz, não somente em seu entorno, como também em outros continentes, especialmente, por meio de sua participação em missões de paz da ONU”, destacou.

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