Tropa paraquedista retorna ao Brasil após exercício nos EUA

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No dia 22 de fevereiro, foi realizada no Campo do 26º Batalhão de Infantaria Pará-quedista (Btl Inf Pqdt) uma formatura para marcar a recepção e a desmobilização dos militares participantes do Exercício Culminating. Iniciada no dia 3 de janeiro no Centro de Prontidão e Treinamento Conjunto em Fort Polk, nos Estados Unidos da América, a ação foi parte de um intercâmbio entre os dois países e finaliza o Plano Conjunto de atividades realizadas ao longo de cinco anos.

A Subunidade (SU) Culminating chegou ao Brasil na manhã da segunda-feira, 22, ao desembarcar na Base Aérea do Galeão. No local, a tropa foi recebida pelo Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), General de Brigada Helder de Freitas Braga, pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações Logísticas, General de Brigada Himario Brandão Trinas, e demais autoridades. Na ocasião da formatura, o General Helder dirigiu-se à tropa parabenizando-a pelo êxito obtido.

“Meu sentimento é de orgulho de tudo aquilo que os senhores fizeram. Cumpriram exatamente aquilo que desejávamos e sonhávamos. Os méritos são dos senhores. Não podemos deixar de lembrar que esse esforço só foi possível graças a uma estrutura de todo o Exército Brasileiro. E tenham humildade! Usem essa experiência para transmitir aos outros o que aprenderam”, disse o General.

Culminating
O Exercício Culminating teve a participação de uma subunidade paraquedista enquadrada em um Batalhão de uma Brigada da 82ª Airbone Division do Exército dos EUA. A Força-Tarefa (FT), aprestada para emprego em operações aeroterrestres, utilizou-se de equipamentos e armamentos individuais e coletivos de última geração: canhões sem recuo 84 mm; morteiros 60 e 81 mm; metralhadoras leves; equipamentos de visão noturna; miras laser; lunetas ópticas; GPS; meios de comunicações diversos; e paraquedas MC-1. A FT nível subunidade foi composta por 172 paraquedistas.

No Brasil, o exercício foi dividido em cinco fases. Na primeira e na segunda fases, a SU, originada da Brigada de Infantaria Pára-quedista, participou do assalto aeroterrestre e cumpriu as missões de conquista e manutenção de cabeça de ponte aérea. Na terceira e quarta fases, foram praticadas a infiltração aeromóvel e a ocupação e estabilização da área urbana de São José do Barreiro, interior de São Paulo. Na quinta fase, realizou-se o Live Fire.

Nos Estados Unidos, as atividades tiveram início com a readaptação dos paraquedistas às técnicas aeroterrestres americanas, finalizadas com o salto, no dia 20 de janeiro, da aeronave militar americana C-130 e paraquedas T-11. Seguindo a preparação, os motoristas da subunidade tiveram instruções teóricas e práticas com as viaturas americanas HUMVEE e LMTV, a fim de as utilizarem durante o exercício.

Continuando as atividades previstas, após a chegada do 1-505 PIR, Batalhão Americano da 3ª Brigade Combate Team/82ª Airbone Division, iniciaram-se as atividades de recebimento de ordens, planejamentos, emissão das ordens, ensaios e inspeções pré-combate.

Fonte: 26º Batalhão de Infantaria Pará-quedista

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