Comentário Gelio Fregapani – Que nação não quebraria com esses governos?

Assunto: Que nação não quebraria com esses governos?

 

 Alguns exemplos de gastos feitos pelos governos petistas:

40 bilhões de reais com os Jogos Olímpicos;
– 30 bilhões com a Copa do Mundo de Futebol;
– 21 bilhões desviados da Petrobras; 
– 12,6 bilhões de reais repassados a 7.700 ONGs;
– 20 bilhões em publicidade;
– 1 bilhão de reais ao MST e movimentos ligados ao PT;
–  6,5 bilhões em obras na República Dominicana;
– 1 bilhão /ano para Cuba, sob o disfarce de “Mais Médicos”;
–  US$ 2,9 bilhões a fundo perdido na construção de fábrica de medicamentos contra AIDS em Moçambique e outras obras sociais na África e em Timor-Leste;
   –  US$ 1,5 bilhão de prejuízo na tomada das refinarias da Petrobras na Bolívia, farsa anteriormente acertada com Evo Morales;
– US$ 1,22 bilhão na construção de ponte na Venezuela;
– US$ 1,5 bilhão na construção de trem subterrâneo na Argentina
– US$ 1 bilhão para o metrô no Panamá;
– US$ 900 milhões de perdão de dívidas a países africanos;
– US$ 792,3 milhões de prejuízo na compra da refinaria de Pasadena;
– US$ 732 milhões na construção do Metrô de Caracas, Venezuela;
– US$ 692 milhões para o porto de Mariel, Cuba; 
– US$ 636,8 milhões na expansão de gasodutos da distribuidora Cammesa, Argentina, para listar somente as despesas acima de US$ 500 milhões, de utilidade no mínimo duvidosa.

Na fase final, o governo PT já sob a indignação da população, passou a ceder a todas as exigências do establishment financeiro internacional na ânsia de diminuir a oposição que fazia à política esquerdista. Conseguiu o que queria? Certamente que não, apenas afastou os nacionalistas pois se os brasileiros não querem saber de comunismo também não querem ficar sob o comando financeiro do estrangeiro.

O governo PT tinha que acabar antes que esfacelasse mais o nosso País não só na economia mas na divisão étnica e na destruição dos tradicionais valores cristãos, bem como o infantil apoio aos governos esquerdistas, mesmo que fossem declaradamente hostís ao nosso País. Bem, acabou, mais por indignação popular do que por adesão ao novo governo, o qual tem raízes e procedimentos semelhantes ao governo que saiu.

Algo melhorou, por certo, mas muito continua igual e algo até piorou.  Sem dúvida melhorou com a suspensão do inconsequente apoio aos países de governos esquerdistas para os quais foi suspenso um fluxo perdulário de dinheiro.  Quanto aos censuráveis costumes políticos do governo anterior tudo continuou na mesma, com a influência dos mesmos caciques corruptos (Renan, Jucá etc) do passado e da blindagem de corregilionários (Moreira Franco) nomeando-o para um Ministério, tal como Dilma queria fazer com Lula.
 
Nem tudo, mas muita coisa seria suportável se a economia estivesse bem. Lamentavelmente ela só piorou apesar da praga da corrupção, no passado recente o Brasil era uma nação prestes a entrar para o primeiro time. A Indústria naval, a cadeia produtiva do pré-sal, as grandes empreiteiras, a montagem de uma forte indústria nacional de medicamentos, as multinacionais brasileiras estavam começando a conquistar o mundo, a diplomacia brasileira se impondo nos principais fóruns globais.
 
As empresas, na eterna guerra da economia, tem a importância que os Exércitos, as Forças Navais e as Forças Aéreas têm nas batalhas. As nossas empreiteiras, antes vistas como um exemplo da capacidade e realização da gente brasileira foram quebradas pelo Governo e pelo Judiciário , que não se contentaram em punir as corrupções mas as proibiram de entrar em licitações, muitas agora reservadas à empresas estrangeiras e suspenderam os financiamentos do BNDES para a exportação de serviços por empresas brasileiras, que assim não têm como garantir, contratos internacionais, perdendo não só os mercados duramente conquistados como os vultuosos investimentos já realizados.
 
Vários de nossos programas bélicos, os maiores criadores de tecnologia de uso civil-militar, se encontram interrompidos e sob ameaça de sucateamento, assim como projetos de infraestrutura e energia iniciados nos últimos anos, dentro e fora do país, graças à vigência  de uma Jurisprudência da Destruição que poderia, em seus efeitos,  equiparar-se perfeitamente a uma eventual operação, teleguiada do exterior, dirigida para a sabotagem  da nossa segurança externa e  da engenharia e defesa nacionais.  Multiplicam as consequências de uma operação que pode  recuperar algum dinheiro desviado de gigantescos programas e projetos de desenvolvimento, destroem e jogam no lixo as obras já parcialmente feitas e acabam com as empresas responsáveis, com a imposição de multas  inviabilizantes da ordem de bilhões de dólares causando uma maré de desemprego e perda de tecnologia duramente adquirida.
 
A corrupção existiu e prejudicou todo o País, mas não é só a corrupção que impede o desenvolvimento. Pior que ela é a falta de um projeto de Nação, inexistente entre nós desde o governo militar. Há países onde também existe corrupção que são bem sucedidos, em que existe planejamento e projeto nacional, tanto para o desenvolvimento quanto para o seu fortalecimento em relação a outras nações. Pior ainda quando as tentativas de desenvolvimento são inibidas por factoides demagógicos como o endeusamento do meio-ambiente original, da necessidade de manter intacta a primitiva cultura indígena em imensas reservas para uns poucos indivíduos e no caso atual, do exagero na necessária luta contra a corrupção – levantados  por setores  a quem falta uma visão nacional e histórica – voltados tanto para o desenvolvimento e  para a defesa do interesse nacional.
 
Os erros do atual governo no desmanche da indústria nacional e da alienação dos recursos estratégicos não justificam a corrupção do governo passado, como a corrupção passada não justifica o desmanche atual da economia.
 
Vamos manter o bom senso: Lamentamos, mas do atual governo podemos ainda esperar que pretenda "vender" os estratégicos recursos naturais para amenizar momentaneamente a economia que ele desmanchou. Acabará sem os recursos naturais e sem o dinheiro recebido.
 
Já mudamos o mau governo e saímos da frigideira para o fogo, como diriam as nossas avós. Precisamos sair do fogo, mas de nada adiantaria querer trocar novamente de governante pois na linha sucessória todos são piores ainda. Com a atual classe política nada mudará. Esperar as eleições do ano que vem para mudar tudo ainda parece o melhor cenário, desde que saibamos votar, pois o outro cenário pode ser uma convulsão sangrenta que ninguém sabe como acabará.
 
Que Deus nos ajude nesta hora
 
Gelio Fregapani

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