EDITORIAL – A Irrealidade da Realidade


Editorial DefesaNet
A Irrealidade da Realidade

 
 
O cenário brasileiro sob todos os aspectos da vida nacional apresenta no atual momento ares de Irrealidade nas Diversas Realidades apresentadas.

O que leva um ministro a tentar gravar o presidente da República, segundo ele, com apoio de amigos da Polícia Federal. Um ato sem qualquer cobertura legal.

Quem são estes amigos que devem ser enquadrados pela ilegalidade do seu apoio?

A imprensa “Ejaculação Precoce” agora vinculada a interesses econômicos e políticos (PSDB), trabalhou intensamente atos ilegais e que as tornam parceiras de crimes.

DefesaNet trata do assunto política, pelo que ela traz para o nosso leitor pontos de grande estratégia em curso no Brasil. Estamos em meio a uma Guerra Informacional, onde todos os movimentos aparecem, alguns explícitos outros sub-reptícios em um grande jogo de conquistar as mentes dos brasileiros. Entre todos temos:

– Informação;
– Contrainformação;
– Propaganda;
– Ações Psicossociais, e,
– Desinformação.

A estas listadas acima juntamos ações Informacionais típicas de Guerra Híbrida.

A leitura de sua informação: jornal, revistas, site, blog, grupos de discussão, tem de colocar a notícia em qual tipo ela enquadra-se ou até em quais.

O que esperar do Grupo Político que é pressionado com “Delação do Fim do Mundo“ ou a ”Mãe de todas as Delações”, que está sendo anunciada há mais de ano.

O que esperar se podemos confiar nos documentos e relatórios das equipes da Lava-Jato, quando as testemunhas são ameaçadas de morte e refazem suas declarações? (Ver Revista Isto É)

Quando advogados de renome fazem papel de “Bobos da Corte” em Curitiba, cabe a pergunta, O quê os move, além dos gordos honorários?

Grupos de Comunicação trabalham ativamente para desestruturar o entendimento do cidadão sobre os fatos.

Que fatos? Quaisquer fatos.

As ações do crime organizado pressionando a Sociedade, em todo o Brasil, em clara parceria com grupos políticos.

O que temos hoje é o mais próximo da letra de “Canto de Ossanha”, música da série “Afro-Samba”, da dupla Vinicius de Moraes e Baden Powell  
 

“O homem que diz "dou" não dá 
Porque quem dá mesmo não diz 
O homem que diz "vou" não vai 
Porque quando foi já não quis 
O homem que diz "sou" não é “
Porque quem é mesmo é "não sou
O homem que diz "estou" não está”

“Vai, vai, vai, vai, não vou 
Vai, vai, vai, vai, não vou“


“A ordenação delas nos angustia, nos intriga. …Ali em movimento está inscrito o próprio movimento dialético da vida, do tempo que tudo transforma.”

A voz de Vinicius encarna o orixá que afirma e provoca “vai, vai, vai, vai!” e o coro nega “não vou!”. Afirmação, negação. Tese e antítese. O movimento se repete, se repete… até que da negação da negação…”(1)

A dialética do Sr Juiz Sergio Moro nos levará a um Porto Seguro ou ao Lixo da História?

“Que eu não sou ninguém de ir 
Em conversa de esquecer”


Notas
1 – Texto de Isabela Morais Revista Brasileira de Estudos da Canção –2013 – É, não sou: “Canto de Ossanha” e a Dialética em Forma de Canção

2 – Canto de Ossanha – junto com Berimbau são considerados os "Afro-sambas" da dupla Vinicius de Moraes e Baden Powell, publicado em 1965.

Curta a musica Canto de Ossanha cantada pela dupla de autores .

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