Robôs começam a patrulhar um dos maiores aeroportos da China

O aeroporto da cidade chinesa de Shenzhen, no sul do país, vizinha a Hong Kong e uma das que têm maior tráfego aéreo, pôs para patrulhar robôs em um de seus terminais, um dos primeiros lugares públicos na China a contar com guardiães automatizados.

Segundo o jornal oficial "Diário do Povo", estes aparelhos, chamados Anbot ("an" significa "segurança" em chinês), têm um aspecto ovoidal e não humanoide demais, que lembra mais o R2D2 de Star Wars ou o Dalek da série "Doctor Who".

Sua "cara" tem de uma tela digital e uma câmera de alta definição capaz de fazer imagens dos viajantes para ser analisadas.

Sua função é portanto, e por enquanto, muito similar à de uma câmera de segurança, só que com maior mobilidade – pode deslocar-se a uma velocidade de até 18 km/h – e é dotado além de uma "arma" de defesa (um braço em sua parte inferior capaz de soltar descargas elétricas para render potenciais inimigos).

O Anbot foi desenvolvido por uma universidade chinesa ligada ao Exército na cidade central de Changsha, e também pode ser utilizado como vigilante em escolas e bancos.

Também é capaz de procurar explosivos, armas e entorpecentes, e seu preço por unidade ronda os 100 mil iuanes (US$ 15 mil).

Aviões militares chineses voam perto de território japonês

Oito aviões militares chineses voaram perto da ilha de Okinawa, no sul do Japão em uma manobra sem precedentes que obrigou as Forças de Autodefesa a posicionar suas próprias aeronaves em alerta.

Pelo menos dois dos aviões chineses que passaram pela região eram caças de combate, segundo confirmou hoje à Agência Efe o Ministério da Defesa japonês.

Os aparelhos chineses atravessaram na véspera o estreito de Miyako, situado entre a ilha homônima e a de Okinawa, no Mar da China Oriental, palco de uma tensa disputa territorial entre Tóquio e Pequim por conta das ilhas Senkaku (Diaoyu, em chinês).

O Ministério da Defesa assegura que é a primeira vez que aviões de combate do país vizinho atravessam esta região.

Posteriormente, a China defendeu o envio dos aviões militares, dizendo se tratar de uma ação "necessária para salvaguardar a soberania nacional, a segurança do país e manter a paz", segundo Shen Jinke, porta-voz das Forças Aéreas da China, conforme publica hoje o jornal oficial "Global Times".

O porta-voz chinês afirmou que dúzias de aviões de combate foram enviados ao Pacífico Ocidental e à região de identificação de defesa aérea – criada por Pequim para Diaoyu/Senkaku em 2013 – para exercícios militares e patrulhas regulares.

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