ITA 2022: Rotina intensa de estudos marca a preparação de jovens para um dos vestibulares mais difíceis do país

Pensi realiza mais de 40 simulados por ano para que alunos testem seus conhecimentos A segunda fase do vestibular do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) acontece nos dias 24 e 25 de novembro e ter afinidade com as ciências exatas é requisito imprescindível para quem almeja a aprovação em um dos vestibulares mais disputados do país.

Na edição deste ano, 7.988 jovens se inscreveram para concorrer a uma das 150 vagas oferecidas nos cursos de Engenharia Aeronáutica, Engenharia de Computação, Engenharia Eletrônica, Engenharia Civil-Aeronáutica, Engenharia Mecânica-Aeronáutica e Engenharia Aeroespacial.

Mas para o professor de Física e Gerente Pedagógico do Colégio Pensi, Lucas

Scheffer, a aptidão com disciplinas como matemática, física e química não basta.

Segundo ele, para manter a motivação durante o período de preparação, o aluno precisa se desafiar e testar seus conhecimentos com questões que o tirem da zona de conforto. “A carga horária de estudos é muito grande. O aluno precisa gostar das disciplinas de Exatas, mas, principalmente, gostar do desafio de resolver questões mais difíceis, pensar e tentar resolvê-las, de sair da zona de conforto mesmo”, afirma.

A preparação para o vestibular do ITA é intensa e além das aulas preparatórias, os candidatos precisam ter uma rotina de estudos regular com leituras e exercícios matemáticos. Segundo Scheffer, no Pensi são realizados mais de 40 simulados por ano para que os alunos avaliem e testem seus conhecimentos antes das provas.

“Além do nível de dificuldade ser elevado, o vestibular é dividido em três fases.

Assim, o aluno passa três finais de semana participando de simulados no modelo do vestibular”, explica Scheffer.

O Pensi oferece cursos preparatórios para o ITA e para o Instituto Militar de Engenharia (IME) a alunos da 1ª a 3ª série do Ensino Médio, inclusive para alunos externos. Boa parte da equipe docente é formada pelo ITA e pelo IME e, além de conhecerem bem a prova e a rotina de estudos das instituições, os professores se tornam importantes referenciais para os alunos. No dia 04 de dezembro, o colégio realiza uma prova de bolsa para os estudantes que já planejam se preparar para os concursos militares de acesso à graduação.

Diferente de outros vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), mais generalistas e que cobram uma diversidade maior de disciplinas, as provas do ITA exigem conhecimentos mais específicos e aprofundados e voltados, principalmente, para disciplinas como física, matemática e química.

“Alguns temas que são cobrados no vestibular são considerados de nível superior. O grau de dificuldade das questões é bem maior, muitas vezes maior até do que o encontrado em provas como as da Fuvest”, conta.

Outra diferença é o modelo de prova da segunda fase, que é discursivo. Para o

professor do Pensi, isso aumenta o nível de dificuldade do exame. “O aluno precisa saber escrever suas soluções, argumentar e mostrar para a banca que ele domina o conteúdo. Isso faz muita diferença na pontuação final”, explica.

Organização e estratégia ajudam os candidatos na hora da prova

A segunda fase também exige do aluno estratégia e organização com o tempo. São dois dias de prova com duração de 4 horas e o candidato precisa lidar bem com o tempo para solucionar as 10 questões de cada disciplina, que muitas vezes são compostas por mais de um item, e escrever uma redação. Segundo Scheffer, organizar o tempo que será dedicado a cada questão é fundamental para alcançar a aprovação.

“Além de serem provas difíceis, elas podem ser bem extensas e isso exige estratégia e um preparo prévio muito grande do aluno. Não só em relação ao controle do tempo, mas também em relação ao seu arcabouço de conhecimento. É importante chegar às provas com boas ideias e um nível amplo de informações sobre as disciplinas”, orienta o professor.

Para alcançar a classificação, o aluno precisa acertar no mínimo 40% de cada

disciplina, além, é claro, de atingir a pontuação média dos outros concorrentes. Para Scheffer uma boa estratégia é começar pelas questões mais fáceis e assim garantir a pontuação mínima exigida pela instituição. As questões mais difíceis ajudam o candidato a elevar a pontuação e tornar seu resultado mais competitivo.

Toda essa dedicação pode garantir a vaga em uma das instituições mais respeitadas do país, o que é um diferencial no concorrido mercado de trabalho

brasileiro. O diploma do ITA é notado por recrutadores, mas por trás disso está o perfil do aluno e do futuro profissional. Segundo Scheffer, a rotina intensa de

estudos não termina com a aprovação, pelo contrário, é apenas a primeira fase de uma longa trajetória.

“Os anos de graduação no ITA vão exigir disciplina e muita dedicação. E como

resultados de tanto empenho estão o desenvolvimento da capacidade analítica e de um raciocínio lógico apurado. Assim, os alunos entram no mercado de trabalho com habilidades técnicas que o mercado valoriza”, conclui o Gerente Pedagógico do Pensi.

Lucas Scheffer é formado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Ele é professor de Física e dá aulas de preparação para os

vestibulares militares desde 2014. É gerente das Turmas Militares do Colégio Pensi desde 2016 e ex-aluno do Pensi.

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