Ministro da Defesa aposta em parceria com ganhos concretos entre Brasil e EUA

Pedro Sardinha

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, afirmou, nesta segunda-feira (9), que a visita do Presidente da República, Jair Bolsonaro, a Miami evidencia o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. A declaração ocorreu durante o painel sobre Inovação na Indústria de Defesa, no contexto do Seminário “Brazil – US Business Relations in Florida”, ocorrido em Miami (EUA).

Durante o seminário, cujo objetivo é apresentar empresas e soluções brasileiras ao mercado norte-americano, incrementar os negócios e fortalecer a relação bilateral, o ministro ressaltou a aproximação entre os dois países.

"Esperamos que Brasil e Estados Unidos consolidem essa cooperação. Uma parceria de confiança, construída nos níveis governamental e empresarial, que indica ganhos concretos para as nossas sociedades, brasileira e norte-americana" completou.

O ministro fez questão de lembrar que essa aproximação já deu frutos concretos, como o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), que já foi, inclusive, ratificado pelo Congresso Nacional, em dezembro do ano passado.

 O AST viabiliza a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, que conta com uma posição geográfica privilegiada, por ser próximo à linha do Equador.

 Também contribuíram para o painel sobre Inovação na Indústria de Defesa o Secretário de Produtos de Defesa, Marcos Degaut; o Subsecretário Adjunto de Defesa para o Hemisfério Ocidental dos Estados Unidos, Sergio de La Peña; o Assessor Especial da Chefia de Logística e Mobilização do Ministério da Defesa, Brigadeiro Rogério Veríssimo, e o Presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, Júlio Shidara.

Após o painel ocorreu uma sessão de networking entre empresários brasileiros e americanos do setor de Defesa.

Brasil e Estados Unidos assinaram, no último domingo, o Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E), que consiste em  abrir caminho para que ambos os governos desenvolvam futuros projetos conjuntos.

"É uma oportunidade singular de aproximação entre os nossos países. Construímos laços de abnegação, confiança e respeito para com o outro. Poucos países têm isso. Nós fomos o 15º país a entrar no acordo", destacou.

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