FINMECCANICA – Ciao Orsi – Benvenuto Pansa

Finmeccanica Statement


The Board of Directors of Finmeccanica, which met today, confirms that the Company is fully operational, and has resolved to confer to Mr Alessandro Pansa, the powers and duties previously held by Mr Giuseppe Orsi, insuring comprehensive management of the Company and the Group.
 
Mr Pansa will exercise these powers under the title of Chief Executive Officer and Chief Operating Officer.
 
The Board also resolved to confer the role of Vice Chairman to Admiral Guido Venturoni, the most senior member of the Board and Lead Independent Director.

Lastly, the Board resolved to convene the Shareholder Meeting on the 2nd of April at the first call and on the 15th of April at the second call, in order to complete the composition of the Board.

Dados Sig. Alessandro Pansa
 
Alessandro Pansa nasceu em 22 Junho 1962 na cidade de Mortara
2001   Entrou para o grupo Finmeccanica,  como Chief Financial Officer.
2004  Tornou-se  Co- General Manager,
2011  Chief Operating Officer e  Chief Financial Officer.

Anteriormente Exerceu  funções nas seguintes organizações:

Credito Italiano SpA, Euromobiliare SpA, Vitale Borghesi & C. Mondadori, the Public Tender Offer of the Credito Romagnolo, Poste Italiane e Ferrovie dello Stato SpA

 

CEO da Finmeccanica é preso por acusações de suborno Índia

Por Emilio Parodi e Stephen Jewkes

MILÃO, 12 Fev (Reuters) – A polícia italiana prendeu o principal executivo do grupo de defesa Finmeccanica nesta terça-feira por denúncias de suborno, no último de uma série de escândalos corporativos sacudindo a Itália menos de duas semanas antes de uma eleição geral.

O presidente-executivo e chairman da Finmeccanica, Giuseppe Orsi, foi preso por supostos subornos para garantir a venda de 12 helicópteros para a Índia, quando ele era chefe da unidade do grupo AgustaWestland, disse uma fonte judicial com conhecimento direto da situação à Reuters.

A polícia cumpriu mandatos de busca e apreensão na casa de Orsi e nos escritórios da AgustaWestland perto de Milão, disse uma fonte próxima ao advogado de Orsi. Os escritórios em Milão da estatal Finmeccanica, segunda maior empregadora da Itália depois da Fiat, também foram alvo da operação, disse a fonte judicial.

Um fonte no Ministério da Defesa da Índia disse que propinas de 40 milhões de rúpias alegadamente pagas a funcionários indianos para contratos firmados com a Finmeccanica são alvo de investigação, e que Nova Délhi está considerando cancelar a compra dos helicópteros no valor de 560 milhões de euros (749,2 milhões de dólares).

O mundo dos negócios italiano foi abalado nas últimas semanas por uma série de casos de corrupção, notadamente um escândalo envolvendo o Banca Monte dei Paschi, terceiro maior banco do país, e uma investigação sobre suposto suborno de contratos na Argélia que atingiu a petroleira Eni e a empresa de serviços de óleo e gás Saipem, que tem a Eni como sócia.

Ressaltando a sensibilidade política do caso Finmeccanica antes das eleições nacionais em 24 e 25 de fevereiro, o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse que o governo irá lidar com questões envolvendo a gestão da empresa.

"Há um problema com a governança da Finmeccanica no momento e vamos enfrentá-lo", disse Monti à televisão estatal RAI.

Orsi, um executivo de longa data da indústria de defesa, sempre negou qualquer irregularidade em relação à investigação de corrupção, que já se arrasta por um ano.

Em um breve comunicado, a Finmeccanica manifestou o seu apoio a Orsi e disse que espera que sua posição possa ser esclarecida o mais rapidamente possível. Os negócios da companhia continuam funcionando normalmente, acrescentou a empresa.

A diretoria da Finmeccanica pode ampliar os poderes do vice-presidente financeiro, Alessandro Pansa, para ajudar a gerenciar a companhia, disseram fontes próximas ao assunto.

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