Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas participa de treinamento com helicópteros

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica prosseguem o adestramento para o emprego de helicópteros em embarcações da Força Marítima. A atividade acontece entre os dias 5 e 9 de outubro, no Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico”, que se encontra fundeado no litoral sul do Rio de Janeiro. O objetivo da missão é aprimorar o emprego conjunto e a interoperabilidade das Forças Armadas.

Nessa quarta-feira (7), o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (CEMCFA), Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho, embarcou no navio, junto à comitiva, e ressaltou a importância das atividades executadas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica.

“A integração das três Forças só se dá por intermédio de exercícios e operações conjuntas, de modo que nós identifiquemos quais são os aperfeiçoamentos que podemos realizar no futuro. Nós acreditamos que a entrega para o nosso País, para a sociedade brasileira, se faz por intermédio de estarmos sempre preparados para qualquer demanda. Acreditamos, ainda, que defender a Pátria é garantir a soberania nacional, e isso depende de Forças Armadas bem capacitadas”, concluiu.

O Tenente-Brigadeiro do Ar também acompanhou os exercícios de qualificação realizados no PHM “Atlântico”, e parabenizou o trabalho desempenhado.

Fazem parte da comitiva do CEMCFA o General de Exército Luiz Dias Freitas, Comandante de Operações Terrestres (COTER), o Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, Comandante de Operações Navais, e o Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, Chefe de Operações Conjuntas do EMCFA (CHOC).

De acordo com o Comandante de Operações Terrestres (COTER), a interoperabilidade entre as Forças Armadas é um fator importante: “Nós precisamos saber como as [Forças] coirmãs operam, para trabalharmos juntos. Esse exercício faz com que possamos potencializar os trabalhos uns dos outros”, disse.

O Comandante de Operações Navais ressaltou que a realização do adestramento conjunto é positiva para o setor operativo da Marinha. O Almirante de Esquadra ainda destacou a importância da missão para o País: “Essa atividade marca a preparação das Forças Armadas não só para a defesa da Pátria, mas, também, para estarmos prontos para contribuir no desenvolvimento do Brasil”, finalizou.

Operações Conjuntas

Cerca de 60 homens especializados em Operações Especiais participam do adestramento. Na terça-feira (6), pela primeira vez, as aeronaves HM-4 JAGUAR, do Exército, e a H-36 CARACAL, da Força Aérea, pousaram no PHM “Atlântico”. Nessa fase do exercício, os militares treinaram a “Qualificação de Pouso a Bordo”, que capacita os pilotos para aterrissarem as aeronaves no convés de voo. Uma vez qualificados, eles também podem ministrar instruções.

Na tarde de ontem (7), os militares realizaram o “Adestramento Conjunto de Emprego de Helicópteros na Infiltração de Forças de Operações Especiais”, que treina o processo de infiltração e retirada de homens por terra. Também foram executados o processo de infiltração por Fast Rope, em que os homens descem do helicóptero por uma corda, o “tiro de aeronave” e o “tiro de caçador na aeronave”.

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