Futuros pilotos de transporte e patrulha da FAB iniciam atividade aérea

O Esquadrão Rumba (1º/5° GAV), unidade de instrução que forma pilotos de transporte e patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB), iniciou nesta semana a atividade aérea dos estagiários da turma do Curso de Especialização Operacional 2015.

Os militares, recém-chegados da Academia da Força Aérea (AFA), vão aprender a operação básica da aeronave modernizada C-95 Bandeirante.

Durante o estágio, sediado em Natal (RN), o aluno voará o avião de transporte leve e de fabricação nacional que está presente em diversas unidades aéreas de transporte e patrulha da Aeronáutica, como o Esquadrão Phoenix (2º/7º GAV), em Florianópolis, e o Esquadrão Tracajá (1º ETA), em Belém (PA).

Os aviadores aprendem sobre o equipamento multimotor, abordando protocolos de procedimentos, sistemas, instrumentos e doutrina de cabine, além de explorar a adaptação ao circuito visual diurno e noturno da Base Aérea de Natal (BANT) e da área terminal do controle do tráfego aéreo.

Participam do curso, com duração de oito meses, 65 Aspirantes e um Capitão da FAB. Em junho e julho, começa a fase avançada do estágio, quando os futuros oficiais receberão instruções mais específicas da aviação de patrulha e transporte, como, por exemplo, os procedimentos para o lançamento de paraquedistas. É neste período também que os estagiários vão poder escolher quais unidades aéreas querem compor.

“O curso é bastante importante, pois nos prepara para as nossas próximas unidades aéreas”, afirmou o Aspirante Rodrigo Magrani Noro.

FAB forma observadores antiaéreos

O Núcleo do Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea (Nu3GDAAE) realizou, de 20 de março a 02 de abril, na Base Aérea de Anápolis (BAAN), o Estágio de Observador Antiaéreo do ano de 2015. O curso tem a finalidade de preparar os novos integrantes da unidade para reconhecer os vetores aeroespaciais, diferenciando as aeronaves amigas das hostis.

Os 10 militares formados vão trabalhar, após a ativação do 3º GDAAE, no reforço da atividade de cobertura dos sensores de vigilância, assim como no apoio à vigilância nas prováveis rotas de aproximação de aeronaves inimigas.

Além de militares do Nu3GDAAE, participaram da equipe de instrutores oficiais e sargentos da Base Aérea de Anápolis (BAAN), do Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2º GDAAE) e do Terceiro Batalhão de Bombeiro Militar do Estado de Goiás.

Foram ministradas instruções sobre orientação com carta, bússola e GPS; noções de comunicações e guerra eletrônica; reconhecimento visual de aeronaves, medidas de coordenação e controle do espaço aéreo; reconhecimento, escolha e ocupação de posição; técnicas de escalada militar; segurança e defesa e noções de defesa passiva.

"Essa é uma área nova para nós. Por meio do curso, aprendi muita coisa sobre a grande importância da atividade desse profissional", ressalta o Soldado Vinícius de Freitas Mendes, um dos militares que concluíram o estágio.

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