Aula inaugural marca início do ano letivo no Instituto Tecnológico de Aeronáutica em SP

O Instituto Tecnológico de AeronPedro Wongtschowski, da Embrapii, profere aula magna SD Lucas Marcoáutica (ITA), de São José dos Campos (SP), deu início (24/02)  a mais um ano letivo com a realização da tradicional Aula Magna. Este ano, o convidado para palestrar aos mais novos "iteanos" foi o presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Prof. Dr. Pedro Wongtschowski. O evento contou com a participação de autoridades civis e militares. Entre elas, o Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira, e o Reitor do ITA, Prof. Dr. Carlos Américo Pacheco.


Durante sua exposição, Wongtschowski questionou qual era o papel do engenheiro na sociedade atual. “O profissional de engenharia hoje precisa descobrir soluções para problemas que ele mesmo há de criar, e não para problemas já conhecidos”, ressaltou. O presidente do Conselho de Administração da Embrapii citou ainda empreendedores que tiveram ideias inovadoras e saíram do ambiente universitário, como Bill Gates e Mark Zuckerberg, fundadores da Microsoft e do Facebook, respectivamente.


De acordo com Wongtschowski, o ensino de engenharia hoje demanda uma postura diferenciada em relação à do passado. “Aprendizado flexível, uso de tecnologias digitais, maior interação e trocas de experiências; sem dispensar o conteúdo do passado, enfatizamos o trabalho em equipe e o apreço pelo novo”, explicou. Ainda segundo o professor, no processo de expansão do ITA, que está em curso no momento, abre-se uma janela de oportunidades para instituição. “Ser fonte de inovação para a indústria, ser parceiro na otimização de processos e lançamento de produtos inovadores são alguns dos desafios”, complementou.
 

Novos alunos

Um dos alunos aprovados no último vestibular do ITA é o carioca Gabriel de Oliveira Castellões, ex-aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR). Para o jovem de apenas 19 anos, a entrada na Escola de Engenharia do Comando da Aeronáutica representa a concretização de um desejo.


“Antes de entrar na EPCAR, eu estava em dúvida se queria ser engenheiro ou não. Na Escola, tive a oportunidade de me envolver em atividades como as do Clube de Exploração Espacial, no qual desenvolvi trabalhos sobre propelentes sólidos – os combustíveis dos foguetes – e isso me ajudou a fazer minha escolha”, revela o mais novo estudante de engenharia aeroespacial.

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