Marinha faz simulado para combater ataques no Rio antes da JMJ

Membros da Marinha do Brasil participaram na tarde desta sexta-feira (19) de uma simulação para combater ataques e motins. O objetivo do treinamento é mostrar a capacidade operacional da Marinha antes da Jornada Mundial da Juventude que começa na terça-feira (23).

O planejamento de emprego das Forças Armadas durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e visita do papa Francisco ao Brasil prevê a mobilização de 14,3 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A partir da próxima semana, as tropas estarão atuando no Rio de Janeiro e em Aparecida (SP), locais que receberão a visita do pontífice. Em Guaratiba, onde haverá o encerramento da jornada, e em Aparecida, o efetivo poderá ser utilizado como força policial. O mesmo ocorrerá em locais onde estiver a presidenta Dilma Rousseff e o vice Michel Temer.

Os detalhes foram divulgados nesta quinta-feira (18), pelo comandante do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), general José Alberto da Costa Abreu, e pelo chefe do Estado-Maior do CCDA, almirante Paulo Zuccaro, em entrevista coletiva ocorrida no auditório do Forte de Copacabana, na capital fluminense. O general Abreu explicou que em locais onde não houver a participação das Forças Armadas haverá a atuação de tropas de segurança pública, envolvendo as polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar.

“Fora esse contexto, somente teremos condições de atuar se houver solicitação do governo do Rio”, explicou o general. “No campus Fidei (Guaratiba), teremos a presença militar nas barreiras que montaremos num raio de quatro quilômetros do altar onde haverá a celebração pelo papa Francisco.”

A Marinha empregará seis navios e 16 embarcações de menor porte nas ações de defesa marítima ao longo do litoral da cidade do Rio de Janeiro e Baía de Guanabara. Dentre os meios navais serão utilizados navios-patrulha e fragatas.

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