Lucro da Boeing salta com alta em vendas de jatos comerciais

A Boeing teve um salto de 13% no lucro trimestral, acima do esperado, após entregar mais aviões comerciais, afastando preocupações sobre o 787 Dreamliner e fazendo suas ações avançarem para o maior nível histórico antes da abertura dos mercados nos Estados Unidos.

A fabricante americana também elevou sua estimativa de receita para o ano para uma faixa de US$ 83 bilhões (R$ 186 bilhões) a 86 bilhões (R$ 193 bilhões), ante a expectativa anterior de 82 bilhões (R$ 184 bilhões) a 85 bilhões (R$ 191 bilhões). A empresa previu lucro para o ano entre US$ 5,10 (R$ 11,47) e US$ 5,30 (R$ 11,92) por ação, ante US$ 5 (R$ 11,25) a US$ 5,20 (R$ 11,81) por papel previstos anteriormente.

O presidente-executivo, Jim McNerney, disse em um comunicado que a Boeing fortaleceu sua posição em aviação comercial com o lançamento do 787-10 e com pedidos de US$ 40 bilhões (R$ 90 bilhões). No segundo trimestre, a Boeing teve um lucro líquido de US$ 1,09 bilhão (R$ 2,45 bilhões), ou US$ 1,41 (R$ 3,17) por ação. Excluindo itens não recorrentes, a empresa lucrou US$ 1,67 (R$ 3,75) por papel.

A receita subiu 9%, para US$ 21,8 bilhões (R$ 49,05), refletindo maiores entregas dos aviões 787 e 737. A receita com aeronaves comerciais subiu 15% no trimestre. Analistas esperavam lucro de US$ 1,58 (R$ 3,55) por ação, excluindo itens, e receita de US$ 20,78 bilhões (R$ 46,75 bilhões), segundo a Thomson Reuters. A receita da unidade de Defesa, Segurança e Espaço ficou estável.

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