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Intendência Operacional e 1° GCC apoiam o exercício Carranca V em Florianópolis/SC

Daisy Meireles e Denise


Com a missão de apoiar o Exercício Carranca V, uma grande infraestrutura foi montada na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), em Santa Catarina. Dessa forma, pilotos, mecânicos, controladores de tráfego aéreo, especialistas em comunicações, infantes e outros profissionais de todo o Brasil trabalham em conjunto para manter, de forma ininterrupta, as ações dessa operação simulada de busca e salvamento.

A Diretoria de Intendência (DIRINT), por meio da Intendência Operacional, está participando pela segunda vez do Exercício Carranca. Na primeira oportunidade, em 2015, participou como unidade observadora – o que foi muito válido para o planejamento das ações que hoje estão sendo realizadas com sucesso.

A organização e o preparo do terreno, assim como o fornecimento e a instalação de energia elétrica, o saneamento básico, o fornecimento de água, a manutenção de equipamentos são algumas das atividades de apoio necessárias para que os militares possam estar em condições de realizar suas atividades com segurança e conforto.

A estrutura montada está fornecendo um ambiente que proporciona o bem-estar físico desses militares e, como exemplos, citamos refeições, hospedagem, higienização e salas de reunião, de estar e de apoio às atividates de coordenação.

A chefe da Unidade Celular de Intendência (UCI), Tenente Intendente Mayara Soares da Silva, comanda pela primeira vez a unidade deslocada com uma equipe de 30 militares – formada por soldados, sargentos e suboficiais – profissionais de hidráulica, elétrica, rancho e infraestrutura.

A operação logística teve início no dia 29 de fevereiro, quando quatro carretas trouxeram os equipamentos necessários para Florianópolis (SC) – inclusive uma cozinha sobre rodas, o Rodomapre. Foram dois dias de viagem e, após a montagem das barracas e infraestrutura, os testes finais ocorreram no dia cinco de março, três dias antes do início da primeira fase do Exercício.

A UCI serve 300 refeições por dia. Logo cedo, bolos e café são distribuídos para a sala de brifim, salas de estar e barracas. Café da manhã e jantar são disponibilizados apenas para equipes que estão entrando em missão bem cedo ou que voltam no período noturmo para o cumprimento das missões.

A Tenente Mayara coordena toda a logística da operação como se fosse sua casa e estivesse recebendo visitas. "A ideia é que todos se sintam bem, tenham conforto e segurança dentro do ambiente que montamos", afirma a militar.

São três módulos com quatro sanitários cada, sendo dez destinados para o público masculino e dois, para o feminino. Há 24 leitos (camas de campanha) com ar-condicionado para o descanso das equipes. Para as reuniões, há uma sala de brifim. Um refeitório muito bem equipado para atender a 300 pessoas em dois turnos no almoço, assim como um alojamento para toda a equipe de intendência.

Há salas de estar para graduados e oficiais com TV e ar-condicionado, mesas com cadeiras e bancadas para café, água e lanche disponíveis durante o dia. Na padaria e na cozinha, os profissionais trabalham com muita dedicação. Os detalhes são visíveis na apresentação das refeições. No total, são 25 barracas no complexo montado pela DIRINT.

Comunicações e Controle

A montagem da estrutura operacional ficou a cargo do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC), organização militar subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Seus números revelam o porte da estrutura alocada para fazer funcionar as nove células que compõem o Exercício Carranca V: 600 metros de cabos UTP e 800 metros de cabos elétricos foram utilizados para suprir a necessidade de infraestrutura necessária para as atividades de comando e controle do exercício.

A célula de direção funciona em cinco barracas climatizadas, que contam com o apoio de antenas de comunicação e uma rede segura para a transmissão de dados. Tudo isso garante a segurança de voo e do fluxo de informações durante a operação.

“A comunicação é primordial para qualquer atividade, seja militar ou civil. Dentro das operações da FAB, nossa missão é planejar, instalar, operar e manter equipamentos transportáveis de telecomunicações, de controle e de alarme aerotático”, afirma o Capitão Gilson Augusto de Albuquerque Wanderley que comanda uma equipe de 15 militares na operação.

Os técnicos prestam todo o suporte necessário às comunicações aéreas e de infraestrutura durante o Exercício.

A mobilização começou cedo com um planejamento detalhado de todas as necessidades dos integrantes do exercício. No que diz respeito às comunicações, por exemplo, todos os enlaces e conexões, desde um telefonema até um link de internet, os suportes de energia elétrica, ou mesmo a seleção de pessoal especializado para a manutenção dessas facilidades, foram fornecidos pelo grupo.

O trabalho do GCC é de vital importância para o sucesso da operação, que conta com a participação da Aeronáutica e da Marinha durante os dez dias de treinamento.

Esse tipo de operação com apoio fornecido pela Intendência Operacional e pelo 1° GCC possibilita o treinamento das equipes para atuarem de forma independente em qualquer parte do Brasil ou do mundo, como, por exemplo, em situações de calamidade pública e desastres naturais.

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