FAB treina reabastecimento em voo durante exercício operacional

A Base Aérea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul, sediou o Exercício Operacional Barão entre os dias 21 e 27 de fevereiro. O treinamento envolveu os cargueiros reabastecedores KC-130 Hércules e aeronaves de caça para missões de reabastecimento em voo.

"A ação de reabastecimento em voo, no cenário do Poder Aeroespacial, permite potencializar as características dos vetores de defesa, entre as quais, destacamos o alcance. Para um País de dimensões continentais, torna­-se importante o domínio das técnicas de transferência de combustível entre aeronaves em voo", explicou o Comandante do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), Tenente-Coronel Marcelo da Silva Ribeiro.

O exercício envolveu os Esquadrões Pampa (1°/14° GAV), com as aeronaves F-5; Centauro (3°/10° GAV) e Poker (1°/10° GAV), ambos com os caças A-1; e os KC-130 do 1° GTT e do Esquadrão Gordo (1°/1° GT). Durante a operação, os caças se aproximam da aeronave reabastecedora e reduzem a velocidade. Em seguida, o avião "tanque" libera uma mangueira de 30 metros que se conecta ao caça e o combustível é transferido. Todo esse processo dura cerca de dois minutos.

Há pouco mais de dois anos, o 1° GTT retomou as missões de reabastecimento em voo, após 28 anos sem realizar a atividade. "Isso eleva o nível operacional da unidade aérea no contexto da tarefa de sustentação ao combate, conforme o que preconiza a Doutrina Básica da Força Aérea Brasileira", afirma o Tenente-Coronel Ribeiro.

Durante o exercício, também houve formação de pilotos, rádio navegador e loadmaster, profissional que prevê o controle da carga e do pessoal transportados no avião.

Aula inaugural marca início das atividades para futuros aviadores, intendentes e infantes

“Estudei muito durante as férias e voltei antes para fazer as horas de nacele (cabine do avião). Agora é o momento de controlar a máquina”. A declaração é do cadete aviador Gabriel Borsatti sobre a expectativa de iniciar em 2016 as instruções em voo no T-25 Universal. Ele foi um dos cerca de 700 futuros oficiais que assistiram, na última terça-feira (01/03), à aula inaugural da Academia da Força Aérea (AFA), sediada em Pirassununga (SP).

Com o tema “Valores, carreira e vida militar”, a palestra foi apresentada pelo Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. Segundo o oficial-general, o objetivo foi passar uma mensagem sobre as regras e direcionamentos voltados aos cadetes. “Tentamos mostrar a importância dos nossos valores, o código de honra do cadete, a questão da disciplina e a hierarquia”, destacou.

Quem vai começar a descobrir em 2016 essas diretrizes e valores são os alunos do primeiro ano da AFA. Eles já participaram do estágio de adaptação de 40 dias no início de fevereiro e agora se preparam para entrar em contato com os conceitos de administração que permeiam a primeira fase da graduação na Academia. “Sei que quando formados, teremos seções para gerenciar e a carreira exige um conhecimento nesta área”, afirma o Cadete Aviador Jean Marques do primeiro ano.

Já para os futuros aviadores, intendentes e infantes que estão no terceiro ano da graduação, o momento é de ter mais responsabilidades acadêmicas. Eles vão enfrentar o desafio da monografia. “Este é o ano em que o foco é a pesquisa científica. Nós identificamos um problema em nossa rotina ou abordamos um assunto ligado à defesa de nosso interesse e procuramos embasamento científico para propor soluções”, conta a Cadete Intendente Marcella Dornelles do terceiro ano da AFA.

O quarto e último ano da Academia vêm com responsabilidades de chefia. É nesse período que os cadetes põem em prática o Programa de Treinamento de Liderança. Segundo o Cadete Aviador do quarto ano Rafael Vilete, eles têm o dever de passar o que já aprenderam para quem está nas fases iniciais. “Além dos desafios acadêmicos, o quarto ano é o momento em que os cadetes assumem grandes responsabilidades. Ensinando as diretrizes, normas e costumes aos cadetes dos esquadrões mais modernos”, finalizou.

A Academia – A formação na Academia da Força Aérea passa por uma rotina de estudos, exercícios físicos, além da formação ética e moral. O curso (de quatro anos) também inclui treinamentos como sobrevivência no mar e na selva, salto de emergência, entre outros. Ao concluir o curso, além do diploma nas graduações de aviação, intendência e infantaria, os cadetes recebem o título em Administração com ênfase em Administração Pública.

Cadetes da Academia da Força Aérea concluem estágio de adaptação

Este momento é a conquista de um sonho". Esse é o sentimento do Cadete Aviador Gabriel de Andrade ao receber a platina que simboliza a incorporação dos jovens ao Corpo de Cadetes da Aeronáutica e o término do Estágio de Adaptação à vida militar. A Academia da Força Aérea (AFA) realizou a cerimônia com a presença de amigos e familiares sexta-feira (26/02).

Ao total, o Primeiro Esquadrão do Corpo de Cadetes da Aeronáutica, Turma Asterion, é composto por 233 cadetes dos quadros de aviação, intendência e infantaria, incluindo, militares de Honduras, República Dominicana, Togo e Paraguai. Durante 40 dias, eles tiveram instruções sobre os diversos regulamentos militares, treinamento físico-militar e palestras sobre valores, como disciplina, dignidade e honra.

“Foi um período difícil. Aprendi a dar valor ao que tenho, a lidar com as situações diferentes e a suportar a dor”, explica a Cadete Intendente Isabeli Oliveira. Ela faz parte do grupo de 33 mulheres que concluíram o estágio. “Nós chegávamos ao alojamento e sempre nos apoiávamos. Isso foi fundamental para estarmos aqui”, complementa.

Os novos cadetes passarão nos próximos anos por uma rotina de estudos, exercícios físicos, além de formação ética e moral. O curso também inclui treinamentos operacionais, como, por exemplo, em cenários de emergência, sobrevivência na selva e no mar, salto de paraquedas, instrução de tiro, entre outros.

Aqueles que concluírem o curso conquistarão o diploma de graduação em Administração com ênfase em Administração Pública e o diploma de graduação da especialidade escolhida. Após formados, atuarão nas diversas unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) espalhadas por todo o país.

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