Um pequeno histórico de cada Esquadrão de Caça é informado. Informações do site Spotter.
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1º/3ºGAv – Esquadrão Escorpião – No dia 18 de maio de 1995, realizou-se na Base Aérea de Boa Vista a solenidade militar de ativação do Núcleo do Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação, subordinado ao comandante da Terceira Força Aérea e equipado apenas com as aeronaves de ataque Embraer AT-27 Tucano. No dia 28 de setembro de 1995, foi criado oficialmente o Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação. A nova Unidade, batizada como Esquadrão Escorpião, surgiu para realizar missões de interceptação, ataque, patrulha de combate, superioridade aérea, reconhecimento, interdição, controle aéreo avançado e operações especiais, além de formar novos Líderes de Esquadrilha para a Aviação de Caça.
Entre tantas missões realizadas pelo Esquadrão Escorpião, a mais importante é a vigilância e o patrulhamento aéreo da região Amazônica e das fronteiras norte e oeste do Brasil, sendo responsável pela manutenção da soberania brasileira na região, como um dos braços armados do COMDABRA – Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro.
2º/3º GAv – Esquadrão Grifo – O Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2º/3º GAv), Esquadrão Grifo, foi ativado pela Portaria nº R-619/GM3 de 28 de setembro de 1995, na Base Aérea de Porto Velho, Rondônia. Assim como o 1º/3º GAv e a extinta 2ª ELO, até setembro de 2001 eram esquadrões da Aviação de Ataque da FAB, mas desde então eles passaram a integrar a Aviação de Caça, subordinados à Terceira Força Aérea (III FAe).
Uma de suas missões mais importantes é a vigilância e o patrulhamento aéreo da região Amazônica e da fronteira oeste do Brasil, em conjunto com o Esquadrão Escorpião (1º/3º GAv), baseado em Boa Vista, Roraima, sendo responsáveis pela manutenção da soberania brasileira na região, como um dos braços armados do COMDABRA – Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro
3º/3º GAv Esquadrão Flecha – Uma das missões mais importantes do Esquadrão Flechaé a vigilância da fronteira oeste do Brasil, uma imensa região aérea que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, complementando o trabalho do 1º/3º GAv – Esquadrão Escorpião de Boa Vista, em Roraima e o 2º/3º GAv – Esquadrão Grifo, de Porto Velho, em Rondônia, que também atuam no patrulhamento aéreo das fronteiras brasileiras.
A atuação do Esquadrão Flecha é em conjunto com outras Unidades da FAB, principalmente o 2º/6º GAv – Esquadrão Guardião, sediado na Base Aérea de Anápolis e que opera as aeronaves Embraer E-99 e R-99, equipadas com radares para alerta aéreo antecipado, além do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguarí (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance. Também são feitos trabalhos com outros órgãos, como a Polícia Federal e a Polícia Civil, atuando no combate a voos ilícitos. Outra importante missão do Esquadrão Flecha é a de ser uma Unidade de Formação de Líderes de Esquadrilhas de Caça da Força Aérea Brasileira
1º/4º GAv – Esquadrão Pacau – Continuando a sistemática de transformações do Esquadrão Pacau, em 17 de maio de 1958 começaram a chegar os jatos Lockheed F-80C Shooting Star, que operaram juntamente com os T-33A até 1967, ocasião que foram desativados. Os T-33A operaram até 1973, quando foram substituídos pelos jatos Embraer AT-26 Xavante, projetados pela empresa italiana Aermacchi e fabricados sob licença no Brasil pela Embraer. Mesmo com a sucessiva mudança de aeronaves, o Esquadrão Pacau sempre se dedicou à formação de pilotos de caça e de líderes para a Aviação de Caça da FAB, com profissionalismo e dedicação que lhe valeu o título de “A Sorbonne da Caça”.
Em 9 de janeiro de 2002, o Esquadrão Pacau foi transferido para a Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte, com o objetivo de concentrar em um único local toda a frota de aeronaves AT-26 Xavante, otimizando, assim, a sua operação e os procedimentos de manutenção. Já em 2003, o Esquadrão Pacau atingiu a significativa marca de 250.000 horas de vôo, consagrando-se como o Esquadrão de Caça mais voado da Força Aérea Brasileira.
O Esquadrão Pacau foi a última Unidade Aérea de Caça operadora dos Xavantes na Força Aérea Brasileira, desativando o último exemplar no dia 17 de dezembro de 2010, quando o esquadrão já havia sido transferido para a Base Aérea de Manaus, no Amazonas, onde começou a operar no dia 15 de outubro de 2010 com os jatos supersônicos Embraer/Northrop F-5EM Tiger II, provenientes dos esquadrões Pampa, Jambock e Pif-paf (Primeiro Grupo de Caça). Desde então, o Esquadrão Pacau passou a ser o responsável pela defesa aérea da região Norte do Brasil
2º/5º GAv – Esquadrão Joker – O 2º/5º GAv foi transformado em Unidade de Caça a partir de 1983, ocasião que voltou a utilizar o antigo emblema do “s… ch… chega!”, mantendo o código-rádio Joker herdado do 1º EIA do CATRE. A Unidade operou com os AT-26 Xavante até o dia 1º de dezembro de 2004. Até essa data, os Xavantes voaram mais de 250.000 horas, formando cerca de 700 pilotos de combate, sendo transferidos para o 1º/4º GAv, também baseado em Natal.
Os Xavantes foram substituídos pelos Embraer A-29A/B Super Tucano, que começaram a operar na FAB pelo Esquadrão Joker. A Unidade, além de formar os novos pilotos de caça, também teve a incumbência de irradiar a doutrina, formar os pilotos e passar a experiência de operação e da implantação do novo aparelho para as Unidades do 3º Grupo de Aviação.
3º/10º GAv – Esquadrão Centauro – Em janeiro de 1980, o 3°/10° GAv tornou-se uma Unidade Operacional de Caça e desde então vem cumprindo com êxito as missões destinadas à Aviação de Caça, dentro das tarefas de superioridade aérea, interdição e apoio aéreo aproximado. Em abril de 1998, o Esquadrão Centauro começou a operar os caças táticos Embraer/Alenia/Aermacchi A-1 (versão monoposto) e A-1B (versão biposto), ingressando assim no rol dos esquadrões de primeira linha da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira. Posteriormente, os monopostos A-1 foram modificados para a versão A-1A.
O símbolo do 3°/10° GAv é o Centauro, nome de uma constelação do Hemisfério Sul que mostra a imagem de um guerreiro, metade homem, metade cavalo, com sua lança em posição de ataque. A adoção desse símbolo serviu para regionalizar a Unidade, associando-a a imagem do valoroso gaúcho, muitas vezes chamado de o "Centauro dos Pampas".
1º/14º GAv – Esquadrão Pampa – Em 26 de novembro de 1976, chegaram os primeiros Northrop F-5E Tiger II do Esquadrão Pampa, novos de fábrica, camuflados em dois tons de verde e um de castanho e configurados com sonda de reabastecimento. Essas aeronaves foram transferidas para o 1º Grupo de Caça em 1988, quando chegaram vinte e dois monoplaces F-5E e quatro biplaces F-5F oriundos dos Estados Unidos, onde eram utilizados como aeronaves de treinamento de combate aéreo na US NAVY.
O símbolo do Esquadrão Pampa mostra o Zé Gaúcho (inspirado no papagaio-malandro Zé Carioca) vestido com macacão, capacete de vôo e cachecol em torno do pescoço, cuia de chimarrão e chaleira, recostado sobre uma bomba de emprego geral em ângulo de bombardeio picado. No seu colo, uma metralhadora "ponto cinqüenta" daquelas que o Curtiss P-40 usava. Sobre uma nuvem, o seu lema: "Já te atendo, tchê!".
1º/16º GAv – Esquadrão Adelphi – história do Esquadrão Adelphi está diretamente relacionada à utilização das aeronaves A-1 na Força Aérea Brasileira. No dia 04 de fevereiro de 1988, através da Portaria Ministerial R-055/GM3 foi criado o Núcleo da primeira Unidade Aérea para emprego da aeronave A-1 (NU-A1), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, formado por oficiais e sargentos voluntários. A sua missão era de preparar um grupo inicial de militares para o emprego e manutenção dessa aeronave, bem como acompanhar as obras das instalações do esquadrão. No dia 07 de novembro de 1988, através da Portaria R-535/GM3 foi ativado o Núcleo do Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação, extinguindo-se o NU-A1, com o objetivo de prosseguir na adequação das instalações e promover a logística para a operação das primeiras aeronaves.
Com o início da entrega dos A-1, o 1º/16º GAv foi ativado no dia 07 de novembro de 1990, com a missão de cumprir as tarefas de superioridade aérea, interdição, apoio aéreo aproximado, reconhecimento aéreo e combate eletrônico no âmbito da Força Aérea Brasileira.
1º GAvCa – Primeiro Grupo de Aviação de Caça – O início – 1º/1º GAvCa – Esquadrão Jambock
O Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) ficou subordinado ao 350th Fighter Group da USAAF, sendo incorporado como um esquadrão junto com outros três, pois o que para a nossa estrutura era um Grupo, para os aliados era apenas um Esquadrão. Durante as operações recebeu o nome código de Jambock, uma espécie de chicote feito de couro de rinoceronte, utilizado pelos nativos da África do Sul para tanger o gado. O 1º GAvCa era constituído por quatro esquadrilhas representadas por cores: Vermelha (letra A), Amarela (B), Azul (C) e Verde (D) que, posteriormente, devido ao grande número de baixas na esquadrilha Amarela, passaram a ser apenas três.
2º/1º GAvCa – Esquadrão Pif-Paf – O Segundo Esquadrão do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (2º/1º GAvCa) tem suas origens no Segundo Grupo de Aviação de Caça (2º GAvCa), criado pelo Decreto nº 6.796, de 17 de agosto de 1944, na Base de Natal, Rio Grande do Norte. Posteriormente o 2º GAvCa foi transferido para a Base Aérea de Santa Cruz em 5 de outubro de 1944, pelo Decreto-Lei nº 6.926, passando a integrar o 1º Regimento de Aviação (1º RAv). Nessa época, era equipado com aviões Curtiss P-40 Warhawk nas versões E, K, M e N.
1º GDA – Grupo de Defesa Aérea – Esquadrão Jaguar – Sediado na Base Aérea de Anápolis (GO), em Goiás, o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) tem sua origens na Primeira Ala de Defesa Aérea (1ª ALADA). Ativada em 09 de fevereiro de 1970, a 1ª ALADA foi criada para ser o braço armado do Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (SISDACTA), implantado para prover uma rede de meios eletrônicos de detecção capaz de rastrear e identificar as aeronaves que sobrevoam o território brasileiro.