Nota DefesaNet
Texto em inglês
SOUTHCOM – Hosts Brazilian Chief of Defense
O editor
Redação DefesaNet
com Agências e US Southcom
O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, Tenente-Brigadeiro Raúl Botelho, se reuniu em Miami com o Almirante Craig Faller, do United States Southern Command (USSOUTHCOM – Comando Sul dos Estados Unidos), para avançar na relação militar de ambos os países, informou nesta quarta-feira a instituição.
Os dois se reuniram para "discutir o aprofundamento e a expansão dos laços de defesa cooperativa entre as duas maiores democracias do hemisfério ocidental", segundo um comunicado da instituição.
Botelho se reuniu na terça-feira com o almirante Faller e outros líderes do Comando Sul, encarregados das operações militares na América do Sul e no Caribe.
“O Brasil é um parceiro de segurança confiável. Esta visita ajuda nossos países a dar outro passo importante no avanço de nosso relacionamento militar e expandir nossa parceria de defesa…" – chefe do @Southcom almirante Craig Faller. @DefesaGovBr https://t.co/q5M7sQ8Kbk
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) 17 de julho de 2019
"Esta visita ajuda nossas nações a darem mais um passo importante para avançar em nossa relação militar e expandir a associação de defesa para apoiar os objetivos que compartilhamos como vizinhos comprometidos a trabalhar juntos por uma região segura, estável e pacífica", disse o almirante Faller.
O Comando Sul afirmou que ambas as forças armadas contam com vínculos de longa data e intercâmbios recíprocos de pessoal e informação.
Além disso, a instituição americana informou que a cooperação inclui "uma ampla gama de atividades de associação, como exercícios, treinamentos, luta contra a proliferação e contra o narcotráfico, e assistência humanitária".
Em março, o Brasil assinou uma declaração de associação com a Guarda Nacional de Nova York, unindo-se a mais de 80 nações que participam do Programa de Associação Estatal com os Estados Unidos.
Neste ano, o Brasil abrigará as fases atlântica e anfíbia do UNITAS, o maior exercício multinacional de segurança marítima do mundo.
"O legado das Forças Armadas do Brasil como um parceiro de segurança comprometido continua crescendo na medida em que assumem novos papéis de liderança que promovem a cooperação em matéria de segurança, fomentam a capacidade regional e respaldam a segurança e a estabilidade no hemisfério ocidental e em outras regiões, como o continente africano", afirmou o Comando Sul dos Estados Unidos.
Chefe do Comando Sul dos EUA, Almirante Faller, Recebe Chefe de Defesa do Brasil, General Raul Botelho
(release do US SOUTHCOM divulgado pela Embaixada Americana em Brasília DF)
O general da Força Aérea Brasileira, Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, visitou ontem (16JUL2019) a sede do Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) em Miami.
O líder militar do Brasil reuniu-se com o almirante americano Craig Faller, comandante do SOUTHCOM e outros líderes de comando e especialistas para discutir o aprofundamento e expansão dos laços de defesa cooperativa entre as duas maiores democracias do hemisfério ocidental.
As forças armadas dos EUA e do Brasil gozam de laços de longa data e a cooperação de defesa entre elas inclui uma ampla gama de atividades de parceria, como exercícios, treinamento, combate à proliferação e combate ao narcotráfico, assistência humanitária, visitas recíprocas, intercâmbio de pessoal e compartilhamento de informação e especialização.
Em março, o Brasil assinou uma declaração de parceria com a Guarda Nacional de Nova York, juntando-se a mais de 80 nações participantes do Programa de Parceria do Estado com os EUA.
“Tenho o prazer de receber o general Botelho no SOUTHCOM”, disse Faller. “O Brasil é um parceiro de segurança confiável. Esta visita ajuda nossos países a dar outro passo importante no avanço de nosso relacionamento militar e expandir nossa parceria de defesa para apoiar as metas que compartilhamos como vizinhos comprometidos em trabalhar juntos por uma região segura, estável e pacífica. ”
As contribuições do Brasil para a segurança global datam de mais de um século, quando as forças armadas do país conduziram operações de escolta e patrulhas de segurança com nações aliadas durante a Primeira Guerra Mundial. O Brasil também apoiou operações navais aliadas no Atlântico e enviou uma força expedicionária à Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
Hoje, o legado das forças armadas brasileiras como um parceiro de segurança comprometido continua a crescer à medida que assumem novos papéis de liderança, promovendo a cooperação em segurança, fortalecendo a capacidade regional e apoiando a segurança e a estabilidade no hemisfério ocidental e em outras regiões, como o continente africano.
Em fevereiro, a Marinha do Brasil recebeu médicos da Marinha dos EUA durante uma missão médica ribeirinha de um mês a bordo de um navio-hospital da Marinha do Brasil. A missão ajudou os médicos a adquirir uma experiência inestimável e especialização em medicina tropical, bem como o tratamento de pacientes em condições austeras exclusivas da Amazônia. Nossas equipes médicas também puderam utilizar e compartilhar conhecimentos sobre o uso de novas tecnologias médicas, pois colaboraram para cuidar e tratar mais de 800 pacientes.
O Brasil ajudou a fornecer assistência médica aos pacientes quando o navio-hospital da Marinha dos EUA, USNS Comfort, foi implantado na região em 2018 e está apoiando a missão atual do navio, que concluiu paradas no Equador e no Peru.
Botelho, o primeiro general da Força Aérea Brasileira a assumir funções como chefe de defesa, retornou ao SOUTHCOM depois de visitar o comando em 2016 para discutir a cooperação bilateral entre as forças aéreas dos EUA e do Brasil.
Este ano, o Brasil sediará as fases atlântica e anfíbia do UNITAS, o mais antigo exercício de segurança marítima multinacional do mundo. O Brasil esteve entre as nove nações que participaram da primeira iteração do exercício em 1960.
O SOUTHCOM é um dos seis comandos unificados com foco geográfico do país, responsável pelas operações militares americanas no Caribe, América Central e América do Sul, bem como pela cooperação de segurança com as forças de defesa e segurança pública na região. |