O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, alertou nesta quarta-feira para uma ameaça crescente de uma ação militar de larga escala no leste do país, mas enviados de paz relataram algum progresso rumo à plena implementação de um frágil acordo de cessar-fogo.
Mais cedo os militares da Ucrânia declararam que cinco de seus efetivos morreram nas últimas 24 horas, e autoridades dos separatistas pró-Rússia disseram que três combatentes rebeldes ficaram feridos no mesmo período em função de ataques do lado ucraniano.
As baixas são relatadas quase diariamente, apesar da trégua, mediada em fevereiro na capital de Belarus, Minsk, para pôr fim a um conflito que já supera um ano e no qual mais de 6 mil pessoas morreram.
“A ameaça de uma ação militar de larga escala de grupos terroristas russos não só permanece, mas está aumentando”, afirmou Poroshenko durante uma reunião do conselho de segurança e defesa em Kiev.
Ele disse haver mais de 40 mil combatentes separatistas nos territórios controlados pelos rebeldes e outros 50 mil soldados russos além da fronteira, de acordo com um comunicado publicado em seu site.
O porta-voz militar, Andriy Lysenko, disse que quatro soldados ucranianos foram mortos por uma mina terrestre e um quinto em uma
Ucrânia tem 5 soldados mortos e 12 feridos nas últimas 24 horas, diz Exército
Cinco soldados ucranianos foram mortos e 12 ficaram feridos nos territórios separatistas do leste nas últimas 24 horas, apesar de um acordo de cessar-fogo, disse o porta-voz do Exército da Ucrânia Andriy Lysenko nesta quarta-feira.
"As perdas mais severas entre tropas governamentais ocorreram perto de Avdiivka, onde um veículo blindado foi explodido por uma mina terrestre inimiga", disse Lysenko, referindo-se a uma cidade ao norte de Donetsk, bastião dos rebeldes.