Fiel Observador
23 Dezenbro 2025
E se Trump disser: Precisamos da Amazônia para nossa Segurança Nacional – Donald Trump/ 2026
No dia 22 de dezembro a Europa acordou mais uma vez preocupada com uma intervenção dos Estados Unidos na Groenlândia. Líderes europeus se manifestaram e o Governo da Dinamarca convocou o embaixador americano em Copenhagen.
Donald Trump nomeou o governador da Lousiana para ser seu enviado especial para a Groenlândia, gigantesco território ártico pertencente a Dinamarca. O objetivo é claro, anexar de um aliado da OTAN as ricas terras desse gigantesco e estratégico território.
Porque isso nos importa e porquê causa estranheza o silêncio do Itamaraty?
Depois da Venezuela, sob o pretexto da luta contra o narcotráfico e ao ditadura venezuelana, Trump vai querer parte ou a totalidade da Amazônia Brasileira.
Aquilo que foi tema de palestras de inúmeros ex-comandantes do Comando Militar da Amazônia, como o General Villas Boas, ou o embaixador Marcos Henrique Camillo Cortes, nos últimos 30 anos, agora está atual, é uma realidade que chegou para ficar e tirar nossas Forças Armadas da sua zona de conforto.
Como vamo fazer para nos defender? Uma crise na Amazônia não trata-se mais de Se, mas Quando?
Não temos Força Aérea na Amazônia, nem Marinha, nem blindados. Gritar Selva pode afastar uma onça mas não vai garantir proteção contra nenhuma ameaça externa. Temos uma capacidade de vigilância ínfima. Basicamente nossa missão nessa importante porção do território se transformou em Operação Acolhida, combate a incêndios e a exploração de minérios em terras indígenas. Precisamos de unidades de combate altamente preparadas e equipadas, e antes de iniciar uma guerra de guerrilha, temos que ter capacidade de negar a qualquer potencial adversário a entrada neste gigantesco e precioso território brasileiro.
É tempo de construirmos nossas defesas, prepararmos nossa diplomacia. A hora do Brasil vai chegar, e seremos os próximos.
Precisamos de helicópteros e drones de ataque na Amazônia, de blindados Centauro 2 em Roraima e urgentemente construir nossa defesa antiárea de média altura. A FAB precisa reativar com urgência um esquadrão de caça a jato em território amazônico e a Marinha precisa se modernizar e ter capacidades de combate ribeirinho, nos rios, em terra, no ar e no mar.
Não podemos mais esperar, ou será tarde demais.





















